Medo
Os canibais de Pernambuco
Suspeitos de canibalismo vendiam carne humana em coxinhas e empadas no interior de Pernambuco.
Eles teriam matado oito mulheres, mas só os corpos de duas foram achados até agora.
O trio preso em Garanhuns (PE) suspeito de canibalismo teria afirmado em depoimento à polícia que usava parte da carne das nádegas e das coxas das vítimas no recheio de salgados como coxinhas e empadas, que eram vendidas na cidade do agreste pernambucano. A informação foi confirmada ao R7, na manhã desta sexta-feira (13), pelo delegado responsável pelas investigações, Weslei Fernandes.
— Eles disseram que usavam principalmente parte das coxas, braços e nádegas das vítimas. Não temos como provar isso, mas pela veracidade de outras coisas que eles disseram é possível que seja verdade.
Os salgados eram vendidos por uma das suspeitas, que trabalhava como vendedora ambulante. Ela oferecia as coxinhas e empadas aos funcionários do comércio e a restaurantes da cidade. Segundo Fernandes, o trio teria matado e comido pelo menos oito mulheres. Até o momento, porém, pedaços dos corpos de somente duas das vítimas foram localizados. O delegado afirma que os assassinatos faziam parte de rituais. As vítimas eram mortas a facadas e esquartejadas. Em seguida, o trio bebia o sangue e se alimentava da carne das mulheres mortas por quatro dias.
— Eles falaram que esse era um período de purificação, em que só comiam a carne humana. Os restos eram enterrados. Pelos relatos, parece coisa de filme.
Junto com os suspeitos, os investigadores apreenderam um diário. No caderno, uma das criminosas revelaria detalhes dos crimes, afirmando que eles eram premeditados. Em um dos trechos, segundo o delegado, ela teria escrito: “Faz exatamente uma semana que uma segunda missão que fizemos, que foi a eliminação de um ser, (...) Agora nos preparamos para uma terceira missão”.
O diário teria ainda desenhos de como os corpos eram enterrados e os motivos para as mortes.
Para os três assassinos canibais matar suas vítimas não era o bastante, pois sua seita chamada Cartel pregava a diminuição populacional, e eles queriam mais, queriam ser purificarem com a carne das mortas, por isso depois de mata-las, os três tiravam a pele e cortavam o corpo das mortas como se fossem de um animal. Guardando as partes na geladeira, afinal eles comeriam tudo em atos de purificação.
“Depois que eles esquartejavam, a carne era congelada, desfiada e também utilizada para alimentar a família, inclusive dando partes dos corpos para a criança que morava com o trio. Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração das vítimas. Mas nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro.”, contou o delegado responsável pela investigação..
CAPÍTULO XXIV
O PLANO MACABRO DE DESTRUIR A ADOLESCENTE MALDITA
Um dia eu aproveitando que a adolescente do mal não estava, combinei com Bel e com Jéssica um modo de destruí-la, e chegamos a uma conclusão: Matá-la, dividi-la e enterrá-la. Só que cada parte dela em um lugar diferente. Era uma noite de chuva forte, relâmpagos e trovoadas. A criatura do mal estava em um quarto da casa; olho para Bel e para Jéssica com um olhar de que aquela noite seria o momento certo para destruir o mal. “Todo ser humano tem instinto assassino, e tal instinto é liberado em situações como essa. O homem também é o único ser que mata por prazer, mas até o matar por prazer é uma espécie de autoproteção do seu eu…”
A filha de Jéssica, hoje com cinco anos, teria ficado na casa dos supostos assassinos. De acordo com a polícia, ela pode ter presenciado os crimes cometidos no local. O delegado Wesley Fernandes conta que conversou com a menina.
— Levamos a criança em um quarto reservado e começamos a conversar com ela e mostramos a foto de Gisele. Foi quando ela reconheceu a Gisele. Falou que seus pais diziam que ela era uma pessoa má [...] Ela afirmou que o pai teria arrancado a cabeça da vítima. Isso tudo nos leva a crer que toda essa atrocidade foi feita na presença dessa criança.
De acordo com o delegado, a criança também era alimentada com carne humana. A polícia investiga, inclusive, se os suspeitos teriam dado carne da mãe à garota, logo após seu assassinato.
Fonte. Zona Morta
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