Medo
Navio infestado de ratos canibais à deriva no mar
Já ouviu falar em
"ratoeira do sertão"? Bom, dizem que os pequenos agricultores do sertão, se viam sempre às voltas com roedores irritantes, que infestavam os paióis de milho e outros grãos, causando grande prejuízo. A
"ratoeira" consistia em capturar um dos ratos vivo, e prender o animal numa gaiola de passarinho.
Uma vez lá, o rato passaria a ser cuidado como se realmente fosse um passarinho, recebendo rações de milho gradualmente cada vez menores. O animal começaria a sofrer de uma terrível fome, e é nesse momento em que o roedor estaria às portas do desespero, que o agricultor começaria a jogar a ele pedaços cortados de outros ratos. Inicialmente ele se recusaria a comer, sentindo o cheiro dos companheiros. Urinaria sobre a carne, mas diante da fome a lhe atraiçoar, o rato abandonaria de vez sua moral e comeria o companheiro. Ele então passaria por uma gradual transformação, de comedor de grãos para uma pequena fera carnívora. Acreditam que ao comer carne, algo no rato muda radicalmente e ele se torna forte e bruto. A ração de carne de rato vai então sendo gradualmente reduzida, e finalmente joga-se um rato pequeno e fraco, porém vivo, na gaiola...
A gaiola se torna uma arena de morte. O rato, acostumado agora a uma dieta de carne vê o rato mais fraco e rapidamente come o infeliz. Cria-se assim, um rato canibal. O animal vai sendo alimentado agora com outros ratos vivos, cada vez maiores, e a luta por matar o seu alimento deixará o rato da gaiola cada vez mais forte. Ele se torna um
"rato maníaco". O sertanejo joga vários ratos ainda vivos na gaiola para vê-los serem assassinados. O rato se mostra uma verdadeira máquina de matar. Quando ele está
“no ponto” é finalmente solto na casa.
Transformado, o rato sai em busca de vítimas. Ele irá matar dezenas de outros ratos, e os demais em pânico, fugirão do local. Quando não houver mais nenhum rato, a
“ratoeira do sertão” irá embora atrás das vítimas, pois uma vez tendo comido carne, e matado um semelhante, ele nunca mais mudará de dieta.
Não se sabe se a ratoeira do sertão corresponde religiosamente à expressão da verdade, mas o valor de tal ideia é algo perturbador. Imagine só 1 rato assassino, maníaco. Ideia assustadora? Agora imagine um navio REPLETO de
“ratoeiras do sertão”.
Acredite se quiser, esse navio existe e está totalmente à deriva, repleto de ratos canibais, que comerão qualquer coisa que verem pela frente.
O navio “fantasma” cheio de ratos canibais está hoje flutuando em algum lugar da costa da Escócia, prestes a encalhar em terra e liberar sua carga faminta, composta de vetores de doenças diversas. Ao que parece, a culpa é do Canadá. As autoridades canadenses deixaram este navio da era soviética solto no Atlântico Norte, após concluírem que “ele não era uma ameaça para o Canadá”.
Imagina o risco para outras embarcações a cruzar o Atlântico e colidir com um outro navio fantasma que vaga ao sabor das correntes? Os milhares de ratos à bordo do navio de cruzeiro abandonado estão certamente comendo uns aos outros. Já tem quase um ano desde que o navio foi intencionalmente largado à própria sorte no mar pelas autoridades canadenses que estavam felizes em deixar o “risco biológico” tornar-se problema de outro país.
Esse presente grego do Canadá, segundo alguns periódicos de confiabilidade duvidosa, está prestes a bater em terra na Irlanda ou talvez Reino Unido, despejando lá sua carga viva na forma de uma praga de ratos canibais.
O navio à deriva tem o nome em homenagem a uma atriz de cinema que foi bastante popular na URSS de Stalin, o Lyubov Orlova foi construído pelos soviéticos em 1976 para dar às elites russas passeios de cruzeiros e lazer para a região da Antártida e o Círculo Ártico. A embarcação acabou sendo apreendida em 2010, por fiscais canadenses que atuam como cobradores de dívidas contra os proprietários da nau, atualmente empresas privadas. Durante o tempo que tramitou o imbróglio, o navio permaneceu ancorado em São João, a capital da província de Newfoundland. Em 2012 ele foi finalmente vendido para a sucata. Mas então, acabou que algo deu errado e o navio foi perdido no mar! Ao que parece, o rebocador que levava o navio foi apanhado em meio a uma tempestade, e com o risco de afundamento, teriam abandonado o navio.
Ninguém sabia onde ele estava e ninguém queria pagar para procurar. Quando as autoridades canadenses finalmente localizaram o navio de cruzeiro soviético no ano passado, eles decidiram que era melhor largá-lo em águas internacionais.
Parece irreal que um navio de 295 metros de comprimento desapareça em plena era de satélites e GPS. As autoridades marítimas na Irlanda e na Escócia dizem que não sabem nada sobre o tal navio e fingem que isso não é com eles. Ninguém parece querer encarar esse "probleminha". O navio permaneceu sem localização conhecida até que em meados de março do ano passado, um sinal de emergência do navio indicou sua presença a cerca de 700 quilômetros da costa do condado de Kerry, na Irlanda. O navio soviético cheio de ratos canibais foi descoberto por operadores de radar não muito tempo depois, mas os pilotos enviados para confirmar a localização não conseguiram encontrá-lo.
Desde então, o navio cheio de ratos está desaparecido no mar. Provavelmente, ele ainda pode estar navegando. Segundo o jornal Independent relatou, os seus botes salva-vidas estão equipados com sinais de socorro que só começam a transmitir sinal de alerta quando batem na água. Até agora somente duas transmissões dos barcos salva-vidas foram ouvidas. Estima-se que isso se deu porque esses botes teriam se soltado do navio durante uma tempestade do Atlântico Norte. Sabe-se que o navio de 4.251 toneladas já viajou mais de dois terços do caminho para as ilhas britânicas, mas ao sabor das correntes e do vento, ele pode ir parar em qualquer lugar.
É importante ressaltar que "os ratos canibais" se trata unicamente de especulação. Sabe-se por pesquisas, que os ratos em situação de stress irão começar a lutar entre si, gerando facções. Os mais fortes comerão os mais fracos e com o tempo, gerações de ratos cada vez mais agressivos irão nascer. O numero global de animais tenderá uma redução com o tempo, mas tudo depende fundamentalmente de como foi a explosão populacional dos animais no navio. Porém, não há como ter certeza.
Postagem Original: Mundo Gump
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