Medo
A Maldição do Lobisomem – Parte 12-2
“Uma coisa é certa
A Terra não pertence ao homem
O homem é que pertence à Terra”
Fontes de Ferimentos
A despeito da robustez inata dos Lobisomens, existem muitas formas de infligir ferimentos neles. Algumas são comuns em humanos e, portanto, prontamente compreensíveis para nós, enquanto outras são específicas para Lobisomens.
Vamos ver algumas delas:
Combate
Os ferimentos de combate são os mais comuns entre os Lobisomens. Combates contra Vampiros, seres sobrenaturais e até mesmo humanos, tendem a deixar marcas profundas nos Lobisomens.
Claro que a maioria dos ferimentos são absorvidos pelo alto vigor dos Lupinos, mas alguns deles, como prata e fogo, podem levar um Lupino à morte.
Num combate, o Lobisomem leva larga vantagem sobre muitos de seus oponentes. Há Lobisomens tão poderosos que podem levar um tiro de calibre .12 no peito e ainda rir da situação. Outros, no entanto, são tão mais poderosos que conseguem agüentar até ferimento por prata e fogo.
Quedas
Ocasionalmente, os Lobisomens também caem. Uma queda de uma altura considerável pode quebrar uma perna, um braço ou mesmo a coluna do Lobisomem.
Claro que isso nem afetará muito o Lupino, visto que ele se regenerará muito rapidamente, mas leva um tempinho. Num combate, uma queda dessas pode fazer toda a diferença.
Fogo
O fogo é um elemento muito perigoso para os Lobisomens. Sempre causa ferimentos críticos, tendo, portanto, potencial para matá-los.
Porém, o fogo exerce um fascínio profundo nos Lobisomens. Uma chama de qualquer tamanho pode ferir um Lobisomem, mas eles podem resistir aos seus efeitos. Claro que um Lobisomem cair no meio de uma fogueira é meio complicado, mas vejamos a seguir:
Uma vela – queimadura de primeiro grau
Bico de Bunsen – queimadura de segundo grau
Fogo químico – queimadura de terceiro grau
Uma tocha – parte do corpo queimada
Fogueira – metade do corpo queimada
Incêndio – o corpo inteiro queimado
Esses ferimentos são exemplos do que pode acontecer a um Lobisomem caso ele seja menos poderoso ou que tenha certas desvantagens em relação ao fogo. Mas há Lobisomens que ganharam muito Renome se arriscando numa floresta em chamas apenas para salvar algum animal da morte.
Doenças
Os Lobisomens podem contrair e mesmo transmitir doenças caninas e humanas, mas em geral eles não morrem por causa delas. Sua capacidade de cura e seus elevados níveis de vigor os protegem.
A vitalidade perdida por motivos de doença são considerados ferimentos normais. Depois que tenham sido curados, o Lobisomem está saudável e pronto pra outra.
Detalhe: os Lobisomens podem curar até mesmo doenças como câncer, síndromes diversas e até a AIDS.
Veneno
Em geral, o veneno age de forma muito semelhante à doença. Embora ele afete os Lobisomens, a capacidade regenerativa deles os permite curar-se como se os efeitos da substância fossem ferimentos normais.
Certos venenos podem causar ferimentos críticos.
Sufocamento e Afogamento
Os Lobisomens podem morrer por afogamento. A quantidade de tempo que um Lobisomem pode segurar sua respiração é determinada por seu poder, e pode variar de 30 segundos a 30 minutos.
Os Lobisomens podem usar sua fúria interior para continuar segurando sua respiração, embora seja muito perigoso libertar a fúria (como vimos anteriormente).
Quando um Lobisomem não consegue mais segurar a respiração, ele começa a sufocar ou a se afogar (o que for apropriado).
Um Lobisomem em processo de afogamento vai perdendo sua força e não poderá recuperar até que o Lobisomem esteja fora do ambiente hostil. Quando o Lobisomem alcançar um nível crítico, ele morrerá.
Prata
A prata provoca nos Lobisomens um nível de ferimentos muito alto. Um ataque bem sucedido com uma arma de prata inflige um ferimento terrível, não importa qual seja a arma usada. Os ferimentos causados pela prata não podem ser absorvidos.
Os Lobisomens Hominídeos ou Lupinos não recebem ferimentos críticos por prata quando estão em suas formas naturais, nem qualquer Lobisomem quando na forma Hominídea. Nesses casos, a arma de prata é inútil.
Lobisomens podem até carregar objetos de prata, mas sua força fica reduzida a um nível extremamente baixo. Além disso, caso haja muitos objetos de prata carregados pelos membros da Matilha, cada membro dessa Matilha sofre uma perda enorme de força, tornando a Matilha inteira mais fraca.
Por esta razão, os Lobisomens ocasionalmente nutrem um desafeto pelos membros que usam adagas rituais, armas poderosas dos Lupinos, mas que são feitas de prata.
Batalha
Quando um Lobisomem está ferido gravemente, ele é considerado quase incapacitado. Um humano de tamanho normal morre se chegar até esse ponto, mas um Lobisomem só morre se todos os seus ferimentos forem realmente críticos.
Quando se encontra ferido criticamente, o Lobisomem está inconsciente ou próximo da inconsciência (ele não pode agir, mas pode falar durante um período de tempo curto). Ele não se cura mais ao seu ritmo normal, ao invés disso regenerando apenas uma décima parte dos ferimentos.
Porém, uma vez que ele tenha se regenerado o bastante, ele pode agir novamente e começar a se curar num nível mais rápido. Neste ponto, ele provavelmente adquire uma coisa que, muitas vezes, é motivo de orgulho entre os Lobisomens: a cicatriz de batalha.
Um Lobisomem ferido criticamente pode tentar canalizar sua fúria para ressuscitá-lo e ativar seus poderes regenerativos. Esta tentativa de recuperação pode ser realizada apenas uma vez. Se, desta forma, ele chegar a se regenerar, poderá voltar à ação. Se ele fracassar, não poderá se recuperar.
Falando em cicatrizes, uma cicatriz de batalha é um ferimento ou uma desfiguração permanente, recebida através de uma ferida grave. Normalmente, isso é um motivo de orgulho entre Lobisomens. Cada vez que um Lobisomem adquirir uma cicatriz de batalha, ele recebe Renome.
Os Lobisomens respeitam aqueles que provam sua coragem numa batalha. Se o ferimento vier a ser curado desta forma, o Lobisomem poderá perder Renome, pois de que adiantou travar uma batalha infernal se a cicatriz, que poderia provar seu valor, não existe mais?
Vamos ver alguns exemplos:
Cicatrizes Superficiais:Seu corpo é coberto por várias cicatrizes grandes. Sobre elas não crescem pêlos, quando você está na forma Lupina. Em algumas circunstâncias, essas cicatrizes podem fazer com que você não consiga interagir muito bem com a sociedade humana.
Cicatriz Profunda:Você sofre os efeitos de cicatrizes superficiais, acima. Além disso, os seus músculos e juntas estão afetados. Uma cicatriz como essa dói quando o clima está para mudar ou quando está muito úmido.
Ajustamento Ósseo Impróprio: Um dos seus membros foi quebrado, não foi tratado devidamente e se curou fora do lugar. Da próxima vez que você estiver muito ferido, este membro partirá novamente. Uma fratura como essa é considerada ferimento crítico.
Crânio Exposto: Um lado de sua cabeça afundou. Mesmo depois de sarar, o crânio pode ser visto. Você terá que disfarçar usando um chapéu ou boné.
Queixo Quebrado: O seu queixo e a sua língua foram desemparelhados severamente, ao ponto de que é difícil entender o que você fala. A sua dicção é quase ininteligível. Além disso, as dificuldades na comunicação são intensas, principalmente com humanos.
Olho Perdido: Um dos seus olhos foi arrancado. As dificuldades de locomoção são afetadas e sua percepção ficará extremamente reduzida.
Pulmão Arruinado: O seu pulmão foi perfurado durante uma batalha, dificultando o ato de respirar.
Dedos Perdidos: Uma das suas mãos perdeu vários dedos. As dificuldades de destreza que envolvam essa mão são aumentadas e os ferimentos de garra causados por essa mão são quase inúteis.
Braço Mutilado: Um dos seus braços foi ferido severamente; você não é mais capaz de usá-lo para qualquer propósito. Você se move a três quartos da sua velocidade normal na forma Hispo ou Lupina.
Dano nas pernas:Você anda coxeando e se move à metade da velocidade normal em qualquer das formas.
Dano na Espinha: A sua espinha foi fraturada e você perdeu uma certa quantidade de coordenação motora. Seu equilíbrio, precisão e mobilidade foram seriamente afetados.
Continua...
Walacionil Wosch
loading...
-
A Maldição Do Lobisomem – Final
“De uma pilha de volumes empoeiradosPeguei o do topo e o folheeiTremendo ao ler suas curiosas palavrasQue pareciam guardar segredos apavorantes” Considerações finais Como pudemos ver ao longo da série, Lobisomens não são o que a maioria das...
-
A Maldição Do Lobisomem – Parte 11
“O que é sobrenaturalNão é COMO as coisas são no mundoMas o fato dele EXISTIR...” Renome, Posto... O que são? Renome O Renome de um Lobisomem é medido em termos de três áreas específicas: Glória (que se refere a perfeição física,...
-
A Maldição Do Lobisomem – Parte 06
“Movimentos noturnos Enquanto abandonamos nossos casulos Antenas ligadas em vibrações não humanas Moldando as cidades do mundo que está por vir” Características Diversas Formas Múltiplas Como já vimos, os Lobisomens podem assumir a forma humana...
-
A Maldição Do Lobisomem – Parte 05
“Minha mente odeia meu corpo Meu corpo odeia minha alma Fecho os olhos e luto Dentro do meu próprio abismo” Os Lobisomens podem alternar-se entre cinco formas, variando da Hominídea (humano puro) até a Lupina (lobo puro). Cada forma apresenta...
-
A Maldição Do Lobisomem – Parte 03
“Para buscar o lobo em você Fareje o vento, ouça a floresta Sinta seus sentidos aguçados E perceba que nada mais pode detê-lo” A Sociedade Lupina Mas, o que significa ser um lobisomem? Este assunto não é entendido facilmente nem por eles mesmos....
Medo