A lenda da morte de Paul McCartney
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A lenda da morte de Paul McCartney



Olá amigos e amigas...Hoje falaremos sobre uma das Lendas-Teorias da Conspiração mais famosas do mundo: A lenda da morte de Paul McCartney, ou Paul is Dead, como também é muito conhecida essa lenda. Tudo teria começado a mais de 40 anos, quando o astro dos Beatles teria falecido, uma morte que os grandes empresários da música esconderam, por causa da visibilidade e lucratividade dos Beatles.

A suposta morte de Paul McCartney

O ano era 1966, os Beatles recém haviam lançado o seu sétimo álbum, Revolver, e gozavam de grande popularidade com vária de suas canções emplacando o todo das paradas de sucesso. A banda segua firme e forte rumo a uma fama e prestígio que nem as décadas parecem ser capaz de diminuir. Mas a fama costuma ser uma amante traiçoeira e perigosa, e muitas vezes leva astros a colidirem uns contra os outros. E assim teria acontecido com os Beatles.


Segundo a lenda, no dia 9 de Novembro de 1966, após uma grande discussão com os demais membros do quarteto de Liverpool, paul McCartney teria deixado o estúdio em Abbey Road extremamente exaltado. Ele teria saído em  disparada no seu Aston-Martin, numa combinação perigosa e muitas vezes mortal: Cabeça + velocidade. Sem prestar atenção a um semáforo, o astro dos Beatles teria atravessado um sinal vermelho e por isso colidido contra um caminhão, por volta das 5 horas da madrugada.

O impacto teria levado o músico a morte instantaneamente, deixando o astro totalmente desfigurado. O acontecido teria chegado a ser noticiado em uma rádio local, mas logo em seguida o empresário da banda Brian Epstein, teria conseguido esfriar os rumores. Por conta das lesões, o reconhecimento do corpo do astro dos Beatles só seria possível via exame de arcada dentária, o que teria facilitado o trabalho de Brian Epstein, em desmentir os boatos que começavam a surgir. No relatório policial foi informado que um jovem teria sofrido um acidente e falecido no local, cuja identificação não teria sido possível.

Brian Epstein

A conspiração para encobrir a morte de Paul

Após a morte de McCartney, uma conspiração arquitetada pelo empresário da banda e representantes da gravadora do grupo, começou a ser tecida. Como os Beatles eram o maior fenômeno musical do momento, e fonte de rendas imensas, os magnatas da gravadora Capitol Records, preferiram ocultar a morte de McCartney, embora tal fato poderia aumentar ainda mais a venda do álbum recém lançado, mas os empresários pensavam em suas rendas futuras, afinal os músicos eram jovens e talentosos, com uma longa carreira pela frente.


Paul e John Lennon eram os membros mais populares do grupo, logo perder qualquer um dos dois significaria o fim da banda.

O primeiro passo da trama foi dado por Brian, que nos dias seguintes ao acidente veio a público para comunicar que a banda não faria nenhuma apresentação ao vivo nas próximas semanas, o que daria tempo a segunda parte da trama.

A substituição de Paul McCartney

Seguindo com o planto criado nos bastidores da tragédia envolvendo o astro inglês, começou a busca por um substituto para McCartney. Inicialmente pensou-se em contratar alguém parecido com o astro para ser usado nas aparições públicas, e uma segunda pessoa, cuja voz fosse usada nas gravações. Nessa época Paul possuía alguns sósias, sendo que um deles era um jovem de origem anglo-escocesa, que inclusive, teria sido dublê de Paul durante as filmagens de “A Hard Day’s Night” (64) e “Help!” (65). Logo, o tal sósia foi convocado - seu nome seria Willian Campbell (outras fontes afirmam que o nome do sósia sera Billy Shears).

Willian Campbell teria se saído melhor que a encomenda, afinal o mesmo, além de parecidíssimo com Paul, também era um bom músico, e um ótimo cantor, porém Willian e Paul possuíam duas significativas diferenças: Willian era destro, enquanto Paul era canhoto, e Willian tocava apenas guitarra, enquanto que o Beatle original tocava baixo. Nos meses seguintes o sósia aprendeu a tocar baixo da mesma forma que o astro verdadeiro fazia.

Depois de realizados os ajustes musicais, e algumas pequenas mudanças estéticas no novo membro, o grupo voltava para os palcos, para continuar a encantar o mundo. Porém em 1969 um evento trouxe questionamentos a respeito da banda.


O início da lenda Paul is Dead

O rumor da suposta morte e substituição de Paul McCartney apareceu pela primeira vez em 1969. Tudo começou com um telefonema que alguém chamado "Tom" fez a Russ Gibb, um famoso locutor da WKNR-FM. Graças a denúncia, Russ narrou por rádio uma das lendas urbanas mais memoráveis de todos os tempos: a suposta morte de McCartney e o posterior encobrimento.


Pouco depois, Fred Labour, um estudante da Universidade de Michigan, publicou uma curiosa análise no jornal da Universidade sobre "Abbey Road", o disco lançado pelos Beatles naquele mesmo ano. Fred assegurava que na capa e nas letras das músicas do disco se encontravam numerosas pistas que delatavam a existência de uma grande conspiração para ocultar a morte de Paul.


Começaram a realizar-se comparações visuais entre fotografias de McCartney tomadas antes de 1966 e fotografias de anos posteriores (que supostamente seriam de William Campbell). E assim surgiu a lenda. Em alguns meses, os fãs de todo mundo tinham encontrado centenas de referências ocultas ao trágico acontecimento.


A relação dos Beatles com a lenda

Supostamente os Beatles, descontentes com o secretismo criado ao redor da morte de seu parceiro, dedicaram-se a deixar pistas dispersas aqui e ali sobre o que realmente tinha acontecido. O grande segredo dos Beatles só seria revelado para aqueles que soubessem seguir as pistas deixadas pelo grupo em suas obras posteriores a 1966. Vejamos algumas delas:

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Clube Band (1967)

Este álbum conta com uma das capas mais famosas da história da música e, ao mesmo tempo, cheia de simbolismo para a lenda urbana em questão. Nela aparece uma fotografia dos quatro Beatles vestidos como sargentos diante de uma colagem de rostos célebres, entre os quais Marilyn Monroe, Bob Dylan, Cassius Clay, D.H. Lawrence e até Shirley Temple. À esquerda dos Beatles de carne e osso aparecem umas estatúas dos mesmos em cera, mais jovens (tal como eram antes da suposta morte de Paul) e vestidos de traje escuro. Todas os personagens estão ante o que parece ser uma sepultura aberta pelo que a simbologia da morte é evidente.


Sobre a cabeça de Paul, na capa do disco, aparece uma mão aberta. A mão aberta é um símbolo da morte em algumas religiões orientais. É o caso, por exemplo, da chamada "Jain Hand", um símbolo de uma doutrina indiana que representa a reencarnação do alma. Este fato parece ter ainda mais significado se levarmos em conta a relação dos Beatles com a cultura indiana. Ademais ainda poderia ser o símbolo cristão de benção.


Entre estas e outras "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Clube Band" foi o primeiro disco dos Beatles que incluía a letra das canções. Em duas delas há claras referências à morte de Paul. Na faixa 6, "She's Leaving Home" há uma estrofe que diz "Wednesday morning at five o'clock". Estes seriam o dia e a hora exata do suposto acidente de carro. Na última faixa do disco, "A Day In The Life", a letra é ainda mais clara quando diz: "He blew his mind out in a car, he didn’t notice that the lights had changed" (Ele perdeu a cabeça num carro, não percebeu que o semáforo tinha mudado).

Magical Mistery Tour (1967) e The White Album (1968)

Os Beatles aparecem fantasiados de animais na capa do disco. Enquanto três deles estão de branco, Paul está vestido de negro (a cor da morte). Paul é a morsa ("Walrus", em inglês). Na canção "I'm The Walrus" (Eu sou a morsa) é John Lennon que canta, portanto a morsa é ele. No entanto, posteriormente, na canção "Glass Onion" do álbum "The White Album", John Lennon canta "Well here's another clue for you all. The walrus is Paul" (Bem, aqui há uma última pista para todos vocês. A morsa é Paul). Além do quê, ao final de "I'm The Walrus" pode escutar-se uma voz que diz "Bury me, bury me, bury my body... Oh finally death" (Enterra-me, enterra-me, enterra meu corpo... Oh finalmente morto).


Yellow Submarine (1969)

O submarino que dá nome ao disco aparece na parte inferior da imagem. A letra da canção que dá título ao disco: "Sky of blue, sea of green in our yellow submarine" (Céu azul, mar verde em nosso submarino amarelo). O submarino representa o ataúde de Paul, enterrado numa colina de grama verde.


Mas este não é o único símbolo claro, já que de novo volta a aparecer a mão aberta sobre a cabeça de Paul.

Abbey Road (1969)

A capa do último álbum da banda também esta carregada de referências à morte de Paul. Os quatro Beatles aparecem em fila, como encenando um cortejo fúnebre. John Lennon vai vestido de branco: é o pregador, Ringo está de luto, é o amigo do defunto. George Harrison, a sua vez, vai vestido com um roupa informal, estilo cowboy: é o coveiro. Paul é o único dos quatro que está descalço e caminha com os olhos fechados. Em muitas culturas orientais, os defuntos são queimados descalços. Nota-se também que seu passo está descoordenado com respeito aos demais, como se não pertencesse à procissão.


Por último, o carro negro estacionado à direita, em segundo plano, parece um carro fúnebre. O resto de detalhes são mais sutis, mas claramente reveladores. Há duas pistas que são especialmente importantes. A primeira é que Paul está fumando com um cigarro na mão direita. Recordar que Paul McCartney era canhoto enquanto William Campbell, seu suposto sustituto, era destro, ainda que tenha aprendido a tocar o baixo com a mão esquerda para disimular esta diferença. O segundo detalhe é a placa do fusca branco estacionado em segundo plano, "28 IF" (28 SE) 28 anos seria a idade que teria Paul McCartney no lançamento do disco SE ainda estivesse vivo.


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