BizaRock #11: A morte de John Lennon
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BizaRock #11: A morte de John Lennon



Olá, psicóticos! Como de costume, toda sexta-feira nós temos o BizaRock. E hoje ele falará um pouco sobre um dos maiores astros do Rock de todos os tempos, o homem que desejava um mundo perfeito: John Lennon.

Sua morte trágica em 1980 abalou milhões de fãs no mundo todo, e hoje você confere tudo sobre a morte desse grande ídolo do Rock n' Roll.

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A partir de agora, saiba tudo sobre a morte de John Lennon clicando abaixo para continuar lendo.

O assassinato de John Lennon, músico que ganhou notoriedade mundial como fundador e membro do grupo de rock britânico The Beatles, ocorreu na noite de 8 de dezembro de 1980.

Por volta de 23 horas de 8 de dezembro de 1980, o músico retornava, com sua esposa Yoko Ono, de um estúdio de gravação. Quando Lennon dava entrada em sua residência, o Edifício Dakota em Nova Iorque, um homem de 25 anos chamado Mark Chapman, que no fim da tarde do mesmo dia havia se encontrado com Lennon junto a fãs e conseguido um autógrafo de Lennon em uma capa do álbum do cantor chamado Double Fantasy, sacou um revólver e efetuou cinco disparos contra Lennon. Várias fontes afirmam que, antes de efetuar os disparos, Chapman gritou: Mister Lennon! (Senhor Lennon!), mas Chapman afirma não se lembrar de tê-lo feito. O primeiro tiro se perdeu atingindo uma janela do prédio, porém os quatro seguintes atingiram em cheio o corpo de Lennon, três deles atravessando o corpo e um deles destruindo a artéria aorta do cantor, causando severa perda de sangue, e ele caiu na recepção do hotel. O porteiro do edifício desarmou Chapman e chutou a arma para longe, e perguntou a ele: "Você sabe o que fez?". Mark Chapman respondeu calmamente: "Sim, eu atirei em John Lennon." Chapman não tentou escapar e sentou-se na calçada e esperou a chegada da polícia.



Este é Mark Chapman, o homem que assassinou John Lennon.

Lennon foi declarado morto ao chegar no hospital St. Luke's-Roosevelt, onde foi constatado que ninguém poderia viver mais do que alguns minutos com tais ferimentos. Antes de declararem sua morte, médicos abriram o peito de Lennon e massagearam manualmente seu coração por vários minutos a fim de restaurar a circulação sanguínea, mas o dano causado aos vasos sanguíneos era muito grande. Além disso, Lennon já havia chegado sem pulsação e sem respirar, e também havia perdido 80% do seu volume sanguíneo, sendo assim declarado que a causa da morte dele foi choque hipovolêmico. Após o crime ser noticiado pela mídia, multidões de fãs se juntaram ao redor do Hospital Roosevelt e do Edifício Dakota para prestar homenagem a Lennon. O corpo do cantor foi cremado dois dias depois e suas cinzas foram entregues a Yoko Ono, que preferiu não realizar um funeral para Lennon.

Segundo Mark Chapman, que era cristão, o seu ódio a John Lennon originou-se das várias afirmações do cantor sobre Deus, consideradas por Chapman como blasfêmias. Chapman também era fã dos Beatles, até o dia em que John Lennon fez a infame declaração de que os Beatles seriam Mais populares que Jesus, em 1966. Amigos de Chapman disseram que isso o deixou enfurecido e ele seguia se perguntando por que Lennon havia dito aquela blasfêmia. E segundo ele mesmo, seu ódio a Lennon aumentou quando o cantor criou a música "Imagine", em 1971, onde Lennon diz que deve-se imaginar que os céus - no plano espiritual - e até mesmo o inferno não existem, conspirando contra os ensinamentos de Jesus Cristo. Mas não foi só isso que enfureceu Chapman na letra desta canção. Mark Chapman disse: "Ele (John Lennon) nos disse para imaginarmos que não existem posses (ou "bens materias", especificamente na frase "Imagine no possessions" da música Imagine) e lá estava ele, com milhões de dólares, iates, fazendas e mansões, rindo de pessoas como eu, que acreditaram em suas mentiras, compraram os discos dele e alicerçaram boa parte de suas vidas com as músicas dele."

Outra música que o deixou enfurecido foi a canção God (do álbum John Lennon/Plastic Ono Band), onde Lennon diz que Deus é apenas um conceito e que não acreditava em Jesus, nem na Bíblia e até mesmo nos Beatles. Chapman disse que após ouvir esta música teve vontade de gritar bem alto: Quem ele pensa que é para dizer essas coisas de Deus, dos céus (ou paraíso) e dos Beatles, dizendo que não acredita em Jesus ou coisas assim? Chapman chegou até mesmo cantar sua "versão" para a música Imagine: Imagine John Lennon morto... Ele havia anteriormente ido a Nova Iorque, em outubro de 1980, para assassinar John Lennon, mas mudou de idéia e retornou à sua casa no Havaí. Chapman disse que na hora de puxar o gatilho que em seu sangue (ou, dentro de si) não havia emoção, nem raiva. Apenas um silêncio mortal em seu cérebro. E também alega ter ouvido uma voz misteriosa que lhe repetia: "Do it, do it, do it" ("Faça, faça, faça") quando John passou por ele. Chapman também disse em entrevistas que pediu ajuda a Satanás para possuí-lo e assim cometer o crime.

Uma foto inédita dos Beatles, que traz Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr olhando para um John Lennon aparentemente morto. A foto foi tirada em 1968 e trás uma trágica premonição.

Pelo assassinato de John Lennon, Mark Chapman foi condenado à prisão perpétua, com possibilidade de liberdade condicional após 20 anos de pena - a partir do ano de 2000, lhe seria concedido um julgamento visando sua liberdade condicional a cada dois anos. Ele cumpre pena desde 1980 numa penitenciária chamada Attica Correctional Facility, em Attica, Nova Iorque. Sua liberdade condicional foi negada seis vezes (bienalmente, entre 2000 e 2010). Em todas as vezes, Yoko Ono se opôs à liberdade de Chapman, dizendo que a vida dela, dos filhos de Lennon e a do próprio Chapman estariam em risco.

Vamos, agora, relembrar alguns dos grandes sucessos de John Lennon e dos Beatles, inclusive as músicas citadas no texto.





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