O caso Varginha - parte 1
Medo

O caso Varginha - parte 1



Saudações amigos e amigas. O texto abaixo é o primeiro dos dois textos que visam esclarecer alguns fatos um tanto nebulosos relacionados com o caso do Extraterrestre capturado em Varginha, sul de Minas Gerais, no mês de janeiro de 1996. Esse evento é considerado o mais famoso da ufologia brasileira e é conhecido como “Caso Varginha” ou “Caso ET de Varginha”.

Como eu mencionei acima, esse é o primeiro de dois textos destinados a falar do Caso Varginha, mas o segundo texto não será publicado aqui no Blog Noite Sinistra, e sim no Blog Meu Mundo é Assim, de autoria minha amiga e parceira Marciela Mendes (clique AQUI para ler a parte 2). A dica dessa postagem foi enviada pelo nosso amigo Elson Antonio Gomes. Foi ele que sugeriu que os Blogs Noite Sinistra e Meu Mundo é Assim se unissem para a confecção dessas postagens - ideia que foi muito bem vinda.

Na primeira parte desta serie abordaremos a cronologia do caso, e abordaremos alguns aspectos intrigantes e envolventes, não apenas em relação ao caso, que é negado até hoje pelas autoridades brasileiras, mas também relacionados com uma série de avistamentos que foram relatados na região de Varginha nos dias anteriores e posteriores ao suposto acidente e captura dos seres extraterrestres.

Como todos sabem, em janeiro de 1996 teria ocorrido um acidente, onde um disco voador teria caído na cidade de Varginha. Os passageiros da aeronave teriam sido resgatados por órgãos militares e civis. Os seres teriam sido até transportados para hospitais da cidade mineira e destroços para instalações militares da cidade de Três Corações – MG, e também para a cidade de Campinas – SP (Clique AQUI e conheça a “Área 51” brasileira).

O ufólogo Edison Boaventura Jr. exibindo uma parte de sua documentação sobre o Caso Varginha

O grupo dos Sete

O “Grupo dos Sete” era composto por pesquisadores que tiveram acessos muitas informações importantes, evidências e depoimentos militares e civis a respeito desse caso. Segundo foi divulgado na mídia e era constituído pelos pesquisadores brasileiros: Ubirajara Franco Rodrigues, Vitório Pacaccini, Claudeir Covo, Edison Boaventura Júnior, Jamil Vila Nova, Eduardo Mondini e Osvaldo Mondini. Estes corajosos pesquisadores tiveram papel fundamental na pesquisa do “Caso Varginha” e, posteriormente, outros ufólogos vieram a se juntar a esta equipe para que uma contribuição maior em termos de pesquisa e divulgação fosse agregada.

Em janeiro de 2014, este caso chegou à maioridade, completando 18 anos de existência, mas até este momento não houve a liberação de documentos oficiais por parte dos órgãos militares envolvidos, exceto um IPM – Inquérito Policial Militar em dois volumes, composto de 357 páginas, concluído em 1997, que deu uma explicação pouco convincente, fechando a questão e, concluindo que a “criatura” avistada seria um cidadão varginhense que é deficiente físico e mental.

Mesmo assim, com uma posição oficial negando veementemente o episódio, além da ridicularização realizada ao longo de vários anos por parte da mídia televisiva e escrita, abaixo os amigos e amigas poderão conferir algumas informações detalhadas a respeito do caso, e assim tirarem a suas próprias conclusões.

Até hoje, há pontos contraditórios e lacunas nestas pesquisas, que fornecem margem para especulações e também a elaboração das mais diversas hipóteses para explicar os fatos inusitados ocorridos em Varginha. Seriam as criaturas entidades biológicas extraterrestres ou seres terrestres desconhecidos? Uma nave caiu em Varginha ou tudo não passa de mera invenção?

Cronologia do Caso Varginha

Abaixo vocês poderão acompanhar a ordem dos fatos, dia-a-dia, do “Caso Varginha”, que ocorreu em meio a uma onda ufológica que durou de janeiro a abril de 1996, naquela região:

13/01/1996 – 19:00h Um Objeto Voador Não Identificado de cor amarelada e formato elipsoide, foi avistada na fazenda Ypê, por um morador chamado Márcio. Provavelmente, esta ocorrência foi o primeiro registro de aparição, em meio a uma onda ufológica que se desenrolou em Varginha e cidades vizinhas.

15/01/1996 – entre 23:10h e 23:40h – Uma objeto esférica, de cor avermelhada e que alternava sua cor para o branco, foi avistada ao lado da torre de TV Alterosa, no bairro Petrópolis, por um bancário chamado Flávio, que estava na sacada de sua casa no bairro Vila Nogueira.

17/01/1996 – noite Novamente um OVNI amarelo e de formato elipsoide foi avistado nas proximidades da fazenda Ypê, por um trabalhador de uma fazenda limítrofe.

20/01/1996 – 01:30h - O casal de trabalhadores rurais, Eurico Rodrigues de Freitas e Oralina Augusta de Freitas acordam com o gado correndo de um lado para outro. Na sua fazenda, que fica a 10 quilômetros da cidade de Varginha, observam pela janela, um objeto voador não identificado, na cor cinza com formato de submarino, do tamanho de um micro-ônibus, sobrevoando o pasto da sua fazenda. O OVNI não fazia barulho algum e soltava uma fumaça branca. O avistamento durou 40 minutos e o objeto voador, aparentemente avariado, segue rumo ao Jardim Andere.

Oralina Augusta de Freitas e Eurico Rodrigues de Freitas, em foto da época
20/01/1996 – 08:30h – O Corpo de Bombeiros de Varginha é acionado para capturar um animal estranho que está em um barranco no Jardim Andere. Uma viatura com quatro bombeiros (sargento Palhares, cabo Rubens, soldado Santos e soldado Nivaldo) e sob coordenação do major Maciel, segue para o local.

Barranco onde a criatura foi avistada, e por onde os bombeiros subiram posteriormente com a criatura presa em uma rede. No topo, os pesquisadores Edison Boaventura Junior, Claudeir Covo, Ubirajara Franco Rodrigues e Jamil Vila Nova.
20/01/1996 – por volta das 10:00h – Três crianças atiram pedras no “bicho”. Três adultos observam no local a operação de localização e captura iniciada pelos bombeiros, em um barranco na Rua Suécia, em frente ao nº 3, no Jardim Andere. A uns 150 metros de distância daquele local, o ajudante de pedreiro Henrique José de Souza vê quatro bombeiros e observa a operação.

20/01/1996 – entre 10:30h e 11:00h - Bombeiros sobem o barranco com a criatura em uma rede, colocam-na dentro de uma caixa de madeira e cobrem com uma lona. O caminhão do Exército já estava no local, quando os bombeiros subiram o barranco. A caixa é colocada dentro do caminhão do Exército, que parte com destino a ESA – Escola de Sargentos das Armas, localizada na cidade mineira de Três Corações. A viatura dos quatro bombeiros e mais outra viatura composta do major Maciel e outro bombeiro que chegaram posteriormente a captura, retornam ao quartel de Varginha. Ao chegar ao quartel, o material utilizado (luvas, redes, etc.) pelos captores é incinerado e descartado. Uma testemunha civil, chamada João Bosco Manoel, assistiu a operação e confirmou alguns detalhes desta captura e acrescentou que, sentiu um forte cheiro de amoníaco.

Arte de Jamil Vila Nova, feita na época, representando a captura do ser, feita pelos bombeiros.
20/01/1996 – por volta das 14:00h – Uma testemunha civil, que já foi militar, observou pelo menos sete militares do Exército, armados com “FAL” (fuzil automático leve), fazendo uma operação de busca na pequena floresta próximo de onde o primeiro ser foi capturado. Esta testemunha escutou três disparos, e logo depois, viu os militares saírem da mata com dois sacos de campanha cheios. Um dos sacos tinha alguma coisa que se mexia, enquanto no outro havia uma coisa imóvel. Possivelmente, o conteúdo dos sacos seriam criaturas como àquela capturada pelos bombeiros, no período da manhã do mesmo dia.

20/01/1996 – 15:30h - As jovens Kátia Andrade Xavier, Liliane Fátima da Silva e Valquíria Aparecida da Silva observam a segunda criatura. O avistamento acontece na Rua Benevenuto Brás Vieira, ao lado do nº 76. Elas saem correndo apavoradas e gritando. Mãe e vizinhos acodem as meninas.


Liliane, Valquiria e Katia, indicando o local onde avistaram a estranha criatura
20/01/1996 – 16:10h - Luíza Helena da Silva, retorna ao local e vê duas pegadas e sente um cheiro no local, que não conseguiu identificar mas, segundo ela, parecia cheiro de amoníaco.

20/01/1996 – 17:00h – Cai forte chuva de granizo em Varginha. O sistema elétrico é prejudicado e algumas árvores são derrubadas.

Local 1 - Primeira Captura, Local 2 - Local onde os militares capturaram as outras criaturas e Local 3 - Onde as meninas avistaram uma criatura.

20/01/1996 – 20:00h – Marco Eli Chereze e seu companheiro, da Polícia Militar, captura a quarta criatura e a leva para um Posto de Saúde. Médico se recusa a receber o estranho paciente e orienta a levá-lo ao Hospital Regional, pois tem mais aparelhagem e recursos. A criatura é levada ao Hospital Regional e funcionários, pacientes e visitantes presenciam estranha movimentação.

O PM Marco Eli Chereze, envolvido na captura de um dos seres
21/01/1996 – 01:30h - Após ter sido examinada por médicos e sob vigilância militar, a criatura é transferida do Hospital Regional para o Hospital Humanitas, pois os dois hospitais estavam sob a administração do mesmo responsável, Adilson Usier Leite.

22/01/1996 – 09:00h - Primeira mobilização do Exército para transferir o estranho ser já morto do Hospital Humanitas para a ESA. Esta primeira operação de transporte não obteve sucesso.

22/01/1996 – entre 15:00h e 18:00h - Comboio do Exército, composto de três caminhões Mercedes Benz, modelo 1418, com lona camuflada e outros vários veículos sem identificação, conseguem retirar a criatura do hospital e levá-la para a ESA, em Três Corações. Um esquema especial foi montado para recepcionar os caminhões na ESA. Quando estes veículos voltavam para ESA, transitando pelo bairro Campestre, foram vistos pelo médico veterinário do zoológico de Varginha, Marcos A. Carvalho Mina. Na ESA ocorre uma reunião coordenada pelo tenente coronel Olímpio Vanderlei Santos com os militares envolvidos e, é solicitado o devido sigilo, bem como são dadas orientações para a continuidade daquela missão de transporte, no dia seguinte, rumo a Campinas – SP.

Ilustração feita pelo pesquisador Jamil Vila Nova, do GUG, na época do Caso Varginha
23/01/1996 – 04:00h - Exército segue para Campinas, onde deixa as criaturas na Escola Preparatória de Cadetes, naquela cidade do interior paulista. Mais tarde, a criatura é transferida para a Universidade de Campinas (UNICAMP), em um subterrâneo no HC (Hospital das Clínicas), onde foi entregue para o médico legista doutor Fortunato Badan Palhares, que juntamente com o doutor Konradin Metz e uma equipe de médicos (cada um dentro de sua especialidade) iniciaram os trabalhos de necropsia e experiências com a criatura viva. Os funcionários do laboratório onde trabalhava o doutor Badan Palhares estranharam o fato de que, na chegada dos seres, foi solicitado para que todos se retirassem do recinto, fato este que jamais tinha ocorrido em situações anteriores.

23/01/1996 – Um avião Búfalo C-115 da Base Aérea de Canoas – RS, trouxe um radar portátil e vários aparelhos para a ESA.

24/01/1996 – manhã - Os caminhões do Comboio voltam vazios para a ESA, em Três Corações.

25/01/1996 a 26/01/1996 – durante todo o dia – Vários militares que atuam dentro da NASA chegam à UNICAMP. A desculpa oficial foi que iriam selecionar cientistas brasileiros para participarem de futuras missões espaciais em conjunto com os norte-americanos.

07/02/1996 – O policial militar, Marco Eli Chereze, que capturou uma das criaturas, na noite do dia 20 de janeiro de 1996, submete-se a uma cirurgia para retirar uma pústula da axila direita. Com fortes dores e início de paralisação, é internado e morre oito dias depois (15/02/1996), de tromboembolia séptica pulmonar, conforme conclusão de necropsia. No sangue é constatada a presença de 8% de cultura desconhecida, uma vez que o policial fora vítima de infecção generalizada.

11/02/1996 – Após gravação com Luiz Petry, a TV Globo, por meio do Programa Fantástico, veicula a primeira matéria televisiva sobre o “Caso Varginha”.


Link do Vídeo

25/02/1996 – A TV Globo, por meio do Programa Fantástico, veicula a segunda matéria televisiva sobre o “Caso Varginha”.


Link do Vídeo

26/02/1996 – 09:00h – Uma sonda ufológica de forma elipsoide, cor de alumínio, é avistada por Luiz Mazelli, no final da avenida São José.

28/02/1996 – 19:50h – Thereza Christina Strarace Tavares de Magalhães Teixeira, esposa do falecido prefeito de Campinas, Adalberto Magalhães Teixeira, foi proibida de entrar no HC, na UNICAMP, local onde estava internado o seu marido quando estava enfermo. Após, resolver o problema com o doutor Otávio Rizzi Coelho, por meio de ligação, via celular, conseguiu entrar. Algumas pessoas acreditam que nesta noite a criatura foi levada para algum tipo de exame, por isso, todo o local foi bloqueado por motivo de segurança, causando uma grande confusão.

Março de 1996 – noite - Um militar do Exército, em um campo de treinamento de tiro, de nome Atalaia, na ESA, dispara contra um ser de características idênticas a criatura vista pelas três garotas. Aparentemente o militar erra os disparos e o ser desaparece na noite.

01/03/1996 – O secretário do Estado americano, Warren Christopher, assina com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Felipe Lampreia, o “Acordo de Cooperação para o Uso Pacífico do Espaço Exterior”.


02/03/1996 – O administrador geral da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA), Daniel Goldin, visitou as instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e assinou acordos de cooperação espacial entre as duas entidades. O representante da NASA veio ao Brasil pela primeira vez nesta ocasião. Alguns civis e militares acreditam que estas visitas de representantes americanos em nosso País envolvem acordos em relação aos seres capturados em Varginha, dentre outros aspectos.

13/03/1996 – 19:00h – Um OVNI esférico de cor branca é avistado sobre o bairro Cidade Nova e estava acompanhado de dois outros objetos voadores menores com luminosidade fraca, todavia intermitente.

14/03/1996 – 20:00h – Um OVNI luminoso e esférico é avistado por poucos minutos no bairro São Geraldo.

15/03/1996 – 20:30h – Uma sonda ufológica emitindo uma luz vermelha e que alternava para o verde foi observada na periferia da cidade, pelo secretário do Aeroclube de Varginha, Cleber.

15/03/1996 – 21:30h – Um OVNI sobrevoou a cidade velozmente e foi visto por Jarí, que é um controlador do Aeroporto de Varginha.

16/03/1996 – 24:00h – Duas testemunhas observaram no Jardim Andere, um OVNI esférico e brilhante.

17/03/1996 – 18:30h – Um dentista chamado Donizete, da Rua São Miguel, no bairro Nossa Senhora dos Anjos, filma um OVNI esférico. Estava a grande altitude e na posição central da cidade.


Link do Vídeo

18/03/1996 – entre 20:00h e 20:30h – Um OVNI elipsóide nas cores vermelho, amarelo e azul foi visto sobrevoando o bairro Pinheiros. Foi feito imagens em vídeo, e outras testemunhas, em bairros próximos, também observaram o estranho objeto voador.

21/03/1996 – 21:00h – Um OVNI é avistado sobre o bairro Pinheiros e testemunhado pelos moradores locais.

25/03/1996 – 23:10h – Um OVNI elipsoide foi avistado atrás do bairro Pinheiros, por um torneador chamado Roner e sua esposa. Projetava raios azuis e ficou visível por poucos minutos, sendo que depois, subiu e desapareceu no espaço.

01/04/1996 – 11:00h – Alguns funcionários da empresa Standart, que fica no bairro Imaculada Conceição, avistaram dois objetos voadores discoides, como se fossem “dois pratos fundos emborcados” de cor prata que sobrevoou a área da indústria e do aeroporto por quase 2 minutos.

02/04/1996 – 05:00h – Um OVNI esférico e de cor amarelada foi visto por moradores locais, sobrevoando por detrás do bairro Pinheiros.

21/04/1996 – 21:00h - Terezinha Gallo Clepf saiu para fumar na varanda de um restaurante, localizado no Jardim Zoológico de Varginha, onde estava sendo comemorado um aniversário. Ela garante ter visto atrás de uma mureta de grade, a cabeça de uma criatura idêntica a descrita três meses antes pelas meninas, no Jardim Andere. A única diferença é que a criatura tinha um capacete na cabeça.

Terezinha Gallo Clepf e esposo, em foto da época
Desenho original, feito pela dona Therezinha Gallo Clepf.
Segundo ela, as saliências laterais eram douradas, o que a fez interpretar como um “capacete”
21/04/1996 a 02/05/1996 – Neste período, morreram misteriosamente cinco animais no zoológico da cidade de Varginha, próximo ao local do avistamento da criatura feito por Terezinha Gallo Clepf. As vítimas foram dois veados, uma anta, uma jaguatirica e uma arara-azul. A bióloga e diretora da instituição, doutora Leila Cabral e o médico veterinário Marcos A. Carvalho Mina nunca viram um fato como este antes. O doutor Marcos retirou as vísceras dos animais e encaminhou para análise em Belo Horizonte. Os resultados laboratoriais das análises das vísceras da arara, da jaguatirica, da anta e de um dos dois veados não apontaram uma causa mortis, o que foi considerado estranhíssimo. Somente a análise de um dos veados apontou uma intoxicação por uma substância cáustica desconhecida. A doutora Leila acredita que as misteriosas mortes no zoológico estariam relacionadas com a aparição nas imediações da estranha criatura testemunhada por Terezinha Gallo Clepf. Nesta mesma época, a doutora Leila conversou com um bombeiro de sua confiança sobre a captura e ele disse para ela: “Fique quieta. Não comente isso com ninguém!”

O pesquisador Ubirajara Franco Rodrigues fica na mesma posição onde dona Therezinha avistou a criatura.
29/04/1996 – 22:00h - Acontece uma tentativa de suborno com Luíza Helena da Silva e suas filhas, Liliane e Valquíria. Quatro homens vestidos de terno preto e gravata, visitaram a casa delas e ofereceram uma quantia generosa de dinheiro. Em troca, eles queriam que as meninas passassem a negar o caso, principalmente para a Imprensa. Luíza, a mãe, denunciou a tentativa de suborno, posteriormente, aos pesquisadores do “Caso Varginha”.

03/05/1996 – O GUG – Grupo Ufológico de Guarujá recebeu informação de seu membro Armando Póvoas que um cabo do corpo de bombeiros que participou da captura havia comentado o assunto em uma festa ocorrida na casa de parentes, em São Paulo. Afirmou que “o bicho era muito feio e viscoso, de pele marrom”. Pediu sigilo para os familiares, mas, afirmou que a história da criatura capturada em Varginha era real.

04/05/1996 – manhã – Foi gravado em vídeo um depoimento de militar da ESA com informações detalhadas sobre a retirada da criatura do Hospital Humanitas e o transporte desta criatura para Campinas.

04/05/1996 – durante todo o dia - Uma importante reunião de ufólogos e representantes da mídia impressa e televisiva aconteceu em Varginha. Compareceram 48 pessoas na ocasião, que assistiram ao ufólogo Vitório Pacaccini (nomeado como orador pelos pesquisadores) falar para a Imprensa sobre a operação de transporte da criatura do Hospital Humanitas para a ESA. Vitório Pacaccini revelou os nomes dos envolvidos: Coronel Olímpio Vanderlei, Tenente Tibério (da Polícia do Exército), Capitão Ramirez, Sargento Pedrosa, Cabo Vassalo, Soldado De Melo, Soldado Cirilo. Nesta reunião foi compilado um manifesto sobre o caso que, posteriormente, foi distribuído para toda a Imprensa.

O pesquisador Vitório Pacaccini fala para a imprensa sobre a operação de transporte da criatura.
08/05/1996 – 11:00h – O comandante da ESA, o general de brigada Sérgio Pedro Coelho Lima reuniu a Imprensa e leu uma nota de esclarecimento, informando que nenhum elemento ou material da Escola de Sargentos das Armas teve qualquer ligação com os fatos aludidos. Ao terminar, o repórter da EPTV perguntou onde estavam os outros militares citados. Ele respondeu: “Trabalhando, em prol do Exército e em prol da nação”. “O Sr. tem como provar?”, perguntou o repórter. “Provar para quem? Não temos que provar nada e, o que eu tinha a falar foi lido nesta nota”, respondeu o general Lima, após o que, virou as costas e saiu, deixando os repórteres totalmente convencidos de que realmente algo acontecera em Varginha.



11/05/1996 – durante todo o dia - O professor de psiquiatria da Escola Médica da Universidade de Harvard, doutor John Mack, dos Estados Unidos, visita Varginha para analisar clinicamente as testemunhas que viram a criatura. Sua conclusão é de que as garotas e dona Terezinha Clepf estão traumatizadas e, de fato, viveram uma experiência real.

O pequisador John Mack exigiu que todos os outros pesquisadores se retirassem do local onde seria feita a análise psicológica das garotas. Apenas dois pesquisadores foram autorizados a permanecer, a ufóloga Gilda Moura, e o ufólogo Edison Boaventura Jr., que filmou todo o processo.
Vitório Pacaccini, Edison Boaventura Jr, Ubirajara Franco Rodrigues, Claudeir Covo e John Mack
11/05/1996 – tarde – Os pesquisadores Ubirajara Rodrigues e Vitório Pacaccini revelam as principais características das criaturas, segundo as descrições feitas pelos civis e militares: cabeça grande e careca, com três pequenas saliências na cabeça, olhos grandes, sem pupilas e muito vermelhos, boca e nariz pequeníssimos, língua preta, estreita e comprida. Além de pele marrom escura e coberta por uma oleosidade brilhante, veias salientes e vermelhas no rosto, ombros e braços, três dedos nas mãos, pés grandes com dois dedos e sem unhas, aproximadamente 1,60 metros de altura. Emitia um som semelhante a zumbido de abelha.

12/05/1996 – A TV Globo, por meio do Programa Fantástico, veicula a terceira matéria televisiva sobre o “Caso Varginha”. Durante as gravações, Luiz Petry, teve acesso as fitas gravadas com o depoimentos dos militares.

Os pesquisadores Ubirajara Franco Rodrigues e Edison Boaventura Jr. com o jornalista Luiz Petry, da Rede Globo

Link do Vídeo

13/05/1996 – O GUG, Grupo Ufológico de Guarujá, recebeu informação por telefone de morador de Três Corações – MG, chamado Nilton, que disse que um parente seu que serve na ESA, contou que tinha participado da captura de duas criaturas: uma de característica similar ao ser avistado pelas garotas no terreno baldio e outra com o corpo coberto de pêlos. Segundo, ele foi feito disparos com um fuzil e a criatura atingida na barriga e no peito morreu na hora, expelindo um líquido leitoso pela boca. Colocaram as mesmas em sacos e levaram para a ESA.

17/05/1996 – 20:00h – Hildo Lúcio Galdino, voltando de Três Corações para Varginha (próximo ao sítio de Eurico e Oralina de Freitas) observou uma criatura com olhos vermelhos parecida com o ser observado pelas três garotas no Jardim Andere.

29/05/1996 - Em quase total sigilo, pela primeira vez na história do Brasil, um ministro de Estado se reúne com o Alto Comando fora de uma capital. Um fato histórico. O ministro do Exército, Zenildo Zoroastro de Lucena, juntamente com 29 generais, incluindo o chefe do Estado Maior, general Délio de Assis Monteiro, o comandante militar do Sudoeste, general Paulo Neves de Aquino, os chefes de diretoria e departamentos e os oito comandantes militares de área se reuniram em Campinas, para cumprir uma pauta que poderia tranquilamente ser cumprida por militares de menor escalão. Visitaram a Escola Preparatória de Cadetes do Exército para avaliar o projeto EsPCEx 2000, que visa a informatização da educação e a criação de um ambiente de ensino moderno para os cadetes, bem como a implantação do sistema de monitoramento por satélite. Depois visitaram o 28° Batalhão de Infantaria Blindado (BIB) para avaliarem os 16 computadores já adquiridos de um total de 26, que visam gerar procedimentos administrativos e preparo de soldados. Depois o grupo se dirigiu para a Embrapa conhecer o sistema de informação geográfica. No dia seguinte, foram para Pirassununga, no 2° Regimento de Carros de Combate, uma unidade da 11ª Brigada de Infantaria Blindada, para acompanharem as obras que estão sendo realizadas para o recebimento de 40 carros de combate Leopardo, de fabricação alemã, adquiridos recentemente. Segundo militares de diversos lugares do Estado de São Paulo, inclusive do Litoral, nos dias que antecederam a visita do ministro foram realizadas diversas reuniões em Campinas, Pirassununga, Bragança Paulista e provavelmente também em outros Estados, envolvendo militares do alto escalão. Disseram, ainda, que todo mundo queria ir para Campinas para olhar as estranhas criaturas de perto.

Maio de 1996 - Testemunhos militares dizem que o OVNI provavelmente avariado, observado de madrugada por Eurico e Oralina Freitas, foi captado por radares brasileiros e norte-americanos. Outro militar afirmou que viu destroços desta suposta queda em caminhões do Exército.

02/06/1996 – A TV Manchete, por meio do Programa Comando da Madrugada, do apresentador Goulart de Andrade, veicula a matéria mais completa sobre o assunto, inclusive mostrando novas testemunhas das movimentações ocorridas no dia 22 de janeiro de 1996. Apresenta também, contradições dos depoimentos dos diretores dos hospitais naqueles dias. Na ocasião das gravações, Goulart de Andrade também assiste aos vídeos com os depoimentos dos militares envolvidos.

Bastidores da gravação da entrevista de Goulart de Andrade com as testemunhas Eurico e Oralina

Link do Vídeo

08/06/1996 – Os ufólogos Ubirajara Franco Rodrigues e Vitório Pacaccini se apresentam no 14º Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, em Curitiba – PR, onde mostram os resultados dos primeiros quatro meses de pesquisas sobre o caso. Eles expõem os fatos de forma bastante científica e são exigentes na condução do trabalho investigativo, deixando claro que ainda, há muitos detalhes que não podem ser revelados.

21 a 23/06/1996 – O ufólogo Edison Boaventura Júnior faz palestra sobre o “Caso Varginha” no 1º Congresso Internacional de OVNIs Chileno, na Universidade de Santiago.


23/06/1996 – Um amigo do pesquisador Ubirajara Franco Rodrigues cedeu o avião Sêneca bimotor para sobrevoar a região desde a fazenda do Eurico e Oralina Freitas até o local da captura, no Jardim Andere. Foram tomadas fotografias aéreas e toda a região foi filmada também.

03/07/1996 – Em Brasília – DF, a Câmara aprova um projeto que permite que a Aeronáutica tenha poderes para derrubar aeronaves hostis. A medida visa dar mais poderes para o órgão militar, no combate ao narcotráfico e contrabando, podendo derrubar aeronaves em voos clandestinos que não respondam às ordens de identificação. E se o alvo fosse algum OVNI, o que aconteceria?

Agosto de 1996 – A Imprensa internacional começa a divulgar o caso com mais ênfase.

24/08/1996 – durante todo o dia – Ufólogos apresentam novo retrato da criatura, em Sumaré – SP. Também ocorre a visita aos setores da UNICAMP e HC, a Escola Preparatória de Cadetes, no bairro Chapadão, em Campinas e, por fim ao Cemitério dos Amarais, dando prosseguimento as investigações.

19/10/1996 a 20/10/1996 – Ufólogos do Guarujá, Rio de Janeiro e São Paulo se dirigem à estrada Fernão Dias, entre Varginha e Três Corações, no intuito de checar o depoimento de uma testemunha que é piloto de ultraleve, Carlos de Sousa, que diz ter presenciado a queda de um OVNI e resgate dos destroços conduzido pelos militares, naquele local, no dia 13 de janeiro de 1996. Nada de concreto foi apurado no local. Houve algumas controvérsias nas declarações da testemunha.

05/11/1996 – durante todo o dia - Em uma situação inédita, o presidente do GUG – Grupo Ufológico de Guarujá, o ufólogo Edison Boaventura Júnior, pertencente ao “Grupo dos Sete”, foi convidado, por meio de ofício do Coronel Aviador Comandante da BAST, Marco Aurélio Ferreira da Gama, para proferir uma palestra dentro das instalações da Base Aérea de Santos, que fica em Guarujá – SP.

Durante a parte da manhã, o ufólogo apresentou no auditório, à portas fechadas, para aproximadamente 25 militares vários aspectos da Ufologia, como erros de interpretação, fraudes e projetos militares secretos que podem facilmente ser interpretados como OVNIs (estes militares estavam ali reunidos por ordem de seus superiores).

Logo após Edison mostrou várias evidências e provas da realidade do Fenômeno OVNI, como casos de radarização, quedas, abduções e implantes, além de exibir vários documentos militares sobre projetos de pesquisa OVNI efetuados pela FAB – Força Aérea Brasileira, como por exemplo, documentos da CIOANI, Operação Prato, Maio de 1986, dentre outros.

Após a exposição que foi ilustrada com vídeos, slides e painéis fotográficos houve a formulação de perguntas pelos militares presentes a respeito do assunto ministrado e também sobre o “Caso Varginha” (vale ressaltar que o assunto não ter sido abordado por Edison durante a sua palestra no auditório da BAST!). Após isso, vários militares presentes ocuparam a tribuna e se manifestaram, contando casos ufológicos em que eles mesmos foram protagonistas, inclusive esboçando formatos, trajetórias e outros detalhes para dar uma visão precisa do que foi visto por eles.

À tarde, o ufólogo foi levado a conhecer as dependências da Base Aérea de Santos, como o Hangar, a Torre, o Comando, o DPV, a Metereologia, etc. Durante a visita, alguns militares contaram seus casos, inclusive de um pouso ocorrido dentro daquela instalação militar e forneceram mais detalhes de outro caso clássico ocorrido no dia 24 de agosto de 1985, no litoral paulista.

Esta foi a primeira e única vez que um ufólogo brasileiro fez uma palestra exclusivamente para militares, dentro de uma base militar, a convite dos próprios militares.

Estaria este convite para um ufólogo civil para palestrar numa instalação militar, relacionado com o “Caso Varginha”? Por que houveram perguntas formuladas sobre este caso mineiro, se o ufólogo Edison Boaventura Júnior não comentou nada sobre este episódio naquela ocasião? Seria somente curiosidade dos participantes ou haveria alguma intenção ao o convidarem para esta palestra? São perguntas até agora, sem resposta…


12/11/1996 – durante todo o dia – O famoso escritor, Juan José Benitez, autor da série “Operação Cavalo de Troia”, esteve em Varginha e encontrou três marcas profundas no solo, próximo do local onde foram capturadas as criaturas no Jardim Andere. Ele saiu convencido de que eram as marcas deixadas por uma nave extraterrestre e, divulgou o fato à imprensa de Brasília, durante o lançamento de seu último livro naquela ocasião, Cavalo de Troia – 5.

23/11/1996 a 24/11/1996 – durante todo o dia – Após analisar as evidências e marcas achadas por J. J. Benitez, com técnicos no local, os ufólogos brasileiros concluíram que não eram marcas de OVNIS e sim, marcas produzidas por enxadas e/ou escavadeiras.


Dezembro de 1996 – Pesquisadores de grupo ufológico de Sumaré (CEPEX) visitam o Jardim Andere e constatam que o local de avistamento das diversas criaturas está totalmente descaracterizado, em virtude de várias obras e construções na região.

Janeiro de 1997 – Ufólogos se reúnem em Varginha para comemorar o primeiro ano de aniversário do “Caso Varginha”.

01/03/1997 – 16:35h – O GUG – Grupo Ufológico de Guarujá recebeu a ligação telefônica de um suposto militar de nome Jayme, informando que esteve em Varginha e teve acesso a um documento classificado do Exército. O teor do documento era: “Faleceu nesta cidade, um dos oficiais do serviço reservado do Exército, que se encontrava aquartelado em Três Corações, próximo a Varginha. Segundo Informe Confidencial, recebido por mim há alguns dias, tal oficial teria participado, juntamente com outros membros da polícia civil, militar e bombeiros, da captura de ‘seres estranhos, com características não humanas’. Segundo este mesmo Informe, extenso por sinal, recebido por mim, a participação deste oficial no caso supracitado, deveu-se a preocupação dos órgãos de segurança, com a repercussão que o caso teria, se exposto ao público. Por motivos alheios ao Comandante da Unidade do Exército, tal oficial teria ‘extrapolado’ sua participação no caso. Consta que, durante a captura efetuada pelo grupo de militares, tal soldado, alheio a sua própria segurança, aproximou-se em demasiado no contato com estes seres, não procurando resguardar-se de possível ‘radiação e/ou cheiro que emanavam’. Todos os militares que participaram desta operação de ‘captura’, foram clinicados posteriormente por médico da Unidade do Exército, nada revelando de anormal durante os exames a que foram submetidos. É fato, documentado em vídeo, fotos, desenhos, pelo Exército, de que, todo o processo de captura deveria obedecer a mais rígida segurança pessoal de seus membros participantes, sendo que, armamento de uso pessoal, constatou-se seu uso durante o processo de ‘captura’. O assunto, extenso, classificado de ‘Documento1’, encontra-se com o Comandante da Região Militar”.

25/08/1997 – Fernando Henrique Cardoso, na época Presidente da República Federativa do Brasil, por meio do decreto Nº 2.310, promulga o Acordo-Quadro sobre a Cooperação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior, celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e Governo dos Estados Unidos da América, assinado em 01/03/1996.


1999 – Durante uma reportagem da BBC, o major Calza, da Escola de Sargentos das Armas (ESA), deu uma nova versão aos fatos. Disse ele que, havia um casal de anões e a mulher anã estava grávida e eles foram levados para o Hospital Regional, depois da chuva que caiu em Varginha e isto, causou a confusão nas pessoas, na noite do dia 20 de janeiro de 1996, pois pensaram se tratar de dois extraterrestres.


03/12/2004 – Em uma entrevista para o site Universia, o ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues afirmou sobre o “Caso Varginha”: “A minha conclusão é que os fatos realmente ocorreram. Tratou-se da captura de duas criaturas não classificadas, desconhecidas biologicamente. Só isto. O que são, de onde vieram, se são extraterrestres ou não, tudo é mera especulação infantil de quem o fizer”.

15/10/2010 – A Revista Istoé fez uma matéria divulgando o inquérito (IPM) produzido pelo Exército em 1997, onde eles concluíram que “tudo não passou de um mal entendido”. Segundo o documento oficial, o que as garotas observaram foi um cidadão varginhense com problemas físicos e mentais, conhecido com “Mudinho”, chamado Luis Antônio de Paula. Na época, Vitório Pacaccini e Ubirajara Franco Rodrigues levantaram esta hipótese e visitaram os familiares do “Mudinho” e logo foi descartada, pois as garotas também o conheciam e, às vezes, presenteavam-no com doces. Sobre a movimentação dos veículos em vários dias em janeiro de 1996, a ESA explicou no IPM que seriam manutenções de rotina.

Na foto acima uma comparação entre uma representação da imagem do suposto extraterrestre encontrado em Varginha, como uma foto de Luis Antonio de Paula, o Mudinho, cidadão que segundo a versão oficial teria sido confundido com o ET.


Link do Vídeo

2012 – O médico cardiologista, Cesário Lincoln Furtado, que foi o último doutor a atender o policial militar Marco Eli Chereze, deu uma entrevista para um programa sobre o “ET de Varginha”, no canal History Channel, afirmando que o policial fez uma confissão para ele antes de morrer: “Relatou que ele participou da captura de um ser que tinha aparecido aqui nos dias anteriores e inclusive, tinha lesado, lesionado o seu braço”.


02/11/2014 - O ufólogo Edison Boaventura Jr., revela no programa de TV “Fronteiras da Ciência”, o nome de um dos militares, que ainda estava oculto, e que gravou entrevista sobre o Caso Varginha. Assista abaixo:


Link do Vídeo

Para os amigos e amigas que estiverem interessados em se aprofundar mais nesse assunto, sugiro que acompanhem a parte 2 dessa matéria no blog Meu Mundo é Assim (clique AQUI para acessar).

Agradecimentos ao amigo Elson Antonio Gomes pela dica.

Fonte: Os dados apresentados acima são de levantamentos feitos pelo ufólogo Edison Boaventura Jr, presidente do Grupo Ufológico de Guarujá – GUG.

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