Garota Remendada
Medo

Garota Remendada


Já era tarde e minha mãe mandou eu desligar o computador pois tinha de ir para a escola amanhã, eu não queria ir por que já sabia o que iria acontecer comigo, mas simplesmente desliguei e fui me deitar. De manhã meu relógio despertou às 6:30 acordei e me arrumei para ir aquele inferno. Esperei minha vã, já eram 6:50 e ela ainda não havia passado, resolvi ir a pé, a escola ficava a alguns minutos e não fazia diferença se eu chegasse alguns minutos atrasada.

Quando cheguei as metidas à celebridade me olharam "torto", um olhar de nojo, ignorei e fui pra sala. No intervalo fui pegar meu lanche no armário e algo caiu nos meus pés, era um recado que dizia: "Não queremos você aqui, vá embora!" Eu o amassei, joguei fora, peguei meu dinheiro e sai sem dar a mínima pro que tinha acabado de ler.

Com o término do intervalo fui ao banheiro e depois retornei à minha sala. Elas continuavam a me olhar daquele jeito... Depois das últimas aulas eu já estava indo embora quando aquelas meninas me abordaram puxando meu cabelo, olhei pra trás e vi Barbara, Camila e Taís. Barbara era ‘chefe’ das vacas de salto. Elas começaram a me dar chutes e socos, revidei com uma cotovelada no rosto de Bárbara fazendo-a ir embora chorando e levando Camila consigo. Sobrou Taís que veio logo me arranhando, mas mordi seu pulso tão forte que ela não suportou e foi embora. Sai em disparada rumo à minha casa. Assim que cheguei minha mãe perguntou como tinha sido o dia. Respondi que tinha sido normal e subi para o meu quarto para escrever para aliviar o estresse: "Aquelas garotas me odeiam! Mas porque? Porque? Nunca fiz nada pra elas! Elas me odeiam por que eu não uso rosa? Porque não tenho namorado? Porque não sou igual a elas e não uso maquiagem...? Elas vão ver!"

Assim que terminei de escrever, minha mãe mandou-me tomar banho para jantar. E foi o que fiz, tomei banho jantei e fui jogar video game, pelo menos aquilo amenizou meus pensamentos, alcamou a raiva que sentia desde a briga. Já era 01:23 e meu pai desceu me mandando dormir, desliguei o vídeo game e fui dormir, acordei no mesmo horário só que dessa vez consegui pegar a vã.

Ao chegar na escola, algo tocou meus pensamentos: eu não tenho amigos! Quando foi a ultima vez que sai de casa com alguém? Parei de pensar e fui pra aula, fiquei pensando na briga de ontem e assim que Bárbara saiu Camila me disse algo, mas não prestei atenção. O sinal tocou pro intervalo e eu fui novamente até meu armário: outro bilhete caiu: "Vamos ver se você é mesmo corajosa. Hoje na saída, vá até sala de ciências!"

Foi o que fiz. Haviam 8 garotas lá, não podia ser boa coisa, tentei voltar inutilmente, começaram a me espancar e pelo que me lembro foi necessário cinco delas para me segurar enquanto três me cortavam covardemente! Quando terminaram de me mutilar saíram como se nada tivesse acontecido, me deixaram ensanguentada e sem forças no chão juntamente com as facas e laminas que rasgaram minha pele.

Minha mãe estranhou. Já passava de nove da noite e eu ainda não havia retornado da escola, ela informou meu desaparecimento aos policiais e sairam à minha procura. Resolveram primeiro ir até a escola, afinal um adolescentes vivem querendo aparecer, sempre fazendo bagunça! Procuraram por todo o prédio e o que acharam foi horrível! Meu corpo todo mutilado caído ao chão... sem vida... dessa vez esses adolescentes foram longe demais.

Meus pais choravam inconsolados, os policiais fecharam a porta para os poupar da cena grotesca. Ouvi eles dizerem que ninguém podia entrar na sala até que os peritos chegassem. Depois disso fui tocada por um ser negro. Como ele passou pela policia? Não importava mais...

Acordei em um  lugar estranho, não parecia um hospital. Eu tinha o corpo e rosto totalmente costurado, remendado... e não sentia dor alguma. A criatura estava ali, bem do meu lado, me disse baixinho: "Faz a tua vingança! E tens tua felicidade!"

Primeiro fui até a casa de Bárbara, fiz questão de fazê-la sofrer bastante. Rasguei toda sua carne, ela ficou irreconhecível! Gritava desesperada e suas lágrimas rolavam misturando-se ao sangue em sua face. Ela parecia não compreender o que acontecia e acho que no final a insanidade tomou conta dela. Não sei porque ela dizia: "Não pode ser real..."

Fui na casa de cada uma delas: "Olha como eu estou linda, fique como eu!"

Só não entendo porque meus pais tem chorado tanto, estão tão tristes... E porque me ignoram? Meu rosto deve estar horrível para eles sempre fingirem não me ver.

Alterado/Editado por: Ladydias

Autor: Tiffany Moreira

Fonte: http://diaioparanormal.blogspot.com.br/



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