Medo
Cientistas brasileiros a um passo da telepatia
Os abduzidos, aqueles que dizem ter sido raptados por alienígenas, geralmente são zombados pelos cientistas, pela mídia e pela sociedade em geral, principalmente quando alegam que o meio de contato com seus abdutores era através da telepatia.
Interessante que agora a própria ciência (quântica) está se abrindo para a possibilidade deste tipo de comunicação.
De um lado, a neurociência de Miguel Nicolelis. Do outro, a Física Quântica de Gabriel Guerrer. Cada um a seu modo, ambos estão próximos de algum tipo de telepatia humana. Em seu laboratório na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, Nicolelis desenvolveu o primeiro computador do mundo formado por uma rede de cérebros. Já Guerrer vai testar se o poder da mente, puro e simples, pode interferir em um objeto, sem que haja alguma interação entre ambos por meios materiais.
Conhecido pelo desenvolvimento do exoesqueleto que deu o chute inicial da Copa do Brasil, em 2014, Nicolelis dedica seus estudos à Interação Cérebro-Máquina (ICM). São computadores “híbridos”, metade máquina, metade cérebro.
Em dois estudos publicados na revista Scientific Reports, em 9 de julho deste ano, o Nicolelis Lab (laboratório que coordena nos EUA) relata experiências de “brainets”, redes de cérebros, em uma tradução literal. São os primeiros ICM da história que integram o cérebro de mais de um indivíduo. No teste, macacos e ratos foram conectados por um chip para executar uma mesma atividade motora, de forma simultânea.
Os primatas receberam implantes de microeletrodos, são como “chips” que medem a atividade cerebral. Especificamente, dos neurônios corticais, localizados no córtex, área responsável por funções complexas do cérebro.
Em um experimento, dois macacos ficaram em salas separadas, observando a mesma imagem de um braço virtual bidimensional. O objetivo deles era mover o membro para atingir um alvo, no canto da tela. Cada um ficou responsável por movê-lo em uma direção (na largura, eixo X, ou altura, eixo Y). Significa que para atingir o alvo, eles precisavam sincronizar os cérebros, para mover os dois eixos simultaneamente.
Em outro teste, foram monitoradas as atividades de 700 neurônios em três macacos diferentes. Desta vez, o braço virtual foi disposto em um espaço tridimensional (além dos dois eixos anteriores, foi incluída a profundidade), e cada bicho ficou responsável por duas funções distintas.
Neste caso, a brainet só foi bem-sucedida quando pelo menos dois dos macacos eram capazes de sincronizar seus cérebros. Os pesquisadores constataram que, conforme os macacos ganhavam prática, sua performance evoluía. Além disso, perceberam que os cérebros dos animais sofreram “alterações plásticas” para permitir um aumento de sincronia. É como se eles se adaptassem para funcionar em rede.
Em outro estudo, também publicado na Scientific Reports, o Nicolelis Lab testou a eficácia das brainets em ratos. Pares de roedores foram conectados, e estas interfaces cérebro-cérebro (CCI) foram integradas, comprovando a eficácia das brainets em grupos maiores de animais. Em alguns casos, as redes tiveram performance superior à de um animal, individualmente. É como se a brainet criasse um super-cérebro.
Aplicabilidade
A ideia de um computador metade humano, metade máquina pode fazer brilhar os olhos de fãs de ficção científica. Mas o trabalho de Nicolelis está mais no campo da medicina de ponta do que da inteligência artificial.
Uma versão “não invasiva” das brainets está sendo desenvolvida para teste em humanos, em conjunto pelo Projeto Andar de Novo. Com base em São Paulo, o consórcio é o mesmo responsável pela pesquisa do exoesqueleto da Copa do Mundo. Na prática, a rede de cérebros pode ser aplicada na neuro-reabilitação de pacientes com alto grau de paralisia corpórea.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Nicolelis deu como exemplo que um paciente que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) poderia ter seu cérebro conectado diretamente com a área relativa à linguagem de um paciente saudável. Desta forma, a recuperação seria acelerada.
Física quântica
Em outro estudo, ainda não realizado, o físico quântico Gabriel Guerrer vai desenvolver um trabalho pioneiro em território nacional, em que verifica o rigor científico da telepatia.
Vinculado ao Laboratório de Psicologia Anomalística e Processos Psicossociais (Inter Psi), da Universidade de São Paulo (USP), o trabalho consiste em convidar pessoas a observarem um laser, que fica isolado de vibrações e ruídos eletromagnéticos. Os participantes devem alternar entre o estado de relaxamento e de atenção dirigida. Ou seja, tentar interferir no objeto com o “poder da mente”.
Em termos técnicos, consiste no estudo da “ontologia das interações consciência-matéria”. A parte empírica da pesquisa será feita em um laboratório da Física. Ainda não há data para os testes (a pesquisa em si foi aprovada, mas seu financiamento ainda não). A versão original do estudo foi desenvolvida pelo pesquisador Dean Radin, do Instituto de Ciências Noéticas (IONS), fundado pelo astronauta Edgar Mitchell (do Apolo 14).
A pesquisa consiste em uma nova etapa na carreira de Guerrer, que já navegou entre o principal acelerador de partículas de mundo – da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) – e as experiências místicas. Filho prodígio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), hoje ele se dedica a dar cursos para leigos sobre o mundo quântico.
A Física e a consciência
A relação entre telepatia e o estudo das partículas subatômicas remonta aos primórdios da Física Quântica, nos anos 1940, quando cientistas apontaram que pode haver algo além da matéria interferindo nas leis da Física. Seriam os primeiros indícios da consciência.
Em uma ciência que pode ser usada tanto para produção de lasers e equipamentos médicos quanto para falar da relação com o mundo do além, em comum há uma linguagem matemática. A diferença está em suas interpretações.
Mas há alguns consensos. Um deles é o de que as partículas elementares, que compõe o átomo, funcionam de “modo quântico”, com suas próprias leis de funcionamento, quando não são observadas. Mas basta inserir um expectador que elas passam a agir do modo “clássico”, conforme os preceitos da Mecânica, Elétrica, Termodinâmica e companhia.
Outra noção disseminada entre as linhas é a do “emaranhamento”, a ideia de que as partículas guardam memórias entre si. Funciona assim: quando duas coisas quânticas (elétrons, fótons) entram em contato, por mais que elas se afastem no espaço, guardam uma conexão entre si. É como se continuassem sendo uma unidade.
A consciência, portanto, pode ser vista como um “campo”, assim como é com a matéria. O físico Gabriel Guerrer compara com o sinal de uma televisão. “Ela não produz, e sim recebe e decodifica. Podemos passar a olhar a nossa experiência assim, e de que a fonte que está transmitindo isso (a consciência) seria uma só”. Seria o pulo do gato na relação entre os estudos quânticos e o misticismo.
A telepatia e a psicocinese, portanto, poderiam ocorrer quando um indivíduo desenvolve a capacidade de acessar este campo da consciência de alguma forma, com algum propósito. Comprovar seus indícios científicos, como a pesquisa de Guerrer pretende, pode indicar que “há algo por trás dos bastidores, do espaço e do tempo, por um lugar que a gente não está vendo”.
Mas isto não significa uma “prova científica” de que a telepatia existe. Até porque a ciência por trás do negócio consiste no estudo de coisas muito pequenas, elétrons, fótons, e disso para o funcionamento do lado desconhecido da mente seria um pulo muito grande. Mas, nas palavras de Guerrer: “o que é interessante é que a Física Quântica não proíbe a questão da telepatia. Diferente da Física Clássica, que proibiria”.
Fonte: OVNI Hoje
Quando amanhecer, você já será um de nós... CONFIRA OUTRAS POSTAGENS DO BLOG NOITE SINISTRA
Links Relacionados:
Motoqueiro Fantasma faz justiça em Teresina.
Mulher espancada após boatos em rede social morre em Guarujá.
Foto de crocodilo de 8,6 metros morto em 1957 gera polêmica na internet.
Suposta carta psicografada de Cássia Eller é divulgada nas redes sociais.
Bactéria "carnívora" já matou dois banhistas na Flórida.
O experimento social dinamarquês que separou crianças esquimós de suas famílias
O mercado de cadáveres nos EUA.
Polêmico reality show recria a vida sob o regime nazista.
Corpo abandonado em armário de estação de trem de Tóquio.
Filho concreta corpo da mãe dentro de apartamento no RS.
Charlie Charlie Challenge é ação de marketing para o filme de terror.
Crianças alegam mal estar após desafio "Charlie Charlie" no Amazonas.
Execução de garoto negro nos EUA é considerada irregular após 70 anos
Fantasma aparece em foto tirada no Japão.
VOLTAR PARA A PÁGINA INICIAL...
loading...
-
Objeto Misterioso é Flagrado No Céu Do Rio Grande Do Sul
Um objeto luminoso cruzou o céu gaúcho na noite do dia 30 de julho de 2015. Muitas pessoas acabaram realizando filmagens do estranho evento. O evento pode ser visto em partes da Argentina e no Uruguai. O assunto chegou até mesmo a ser mostrado no...
-
Desvendado Mistério De Cidade Onde Moradores Caem No Sono Repentinamente
Tempos atrás foi ao ar aqui no blog Noite Sinistra, uma postagem que falava de uma aldeia no Cazaquistão, onde os habitantes estavam caindo no sono misteriosamente, e passavam muitas horas desacordados (clique AQUI para recordar). Parece que finalmente...
-
Foto De Crocodilo De 8,6 Metros Morto Em 1957 Gera Polêmica Na Internet
Uma foto que mostra o maior crocodilo já capturado na história fez sucesso nas redes sociais ao ser compartilhada no Imgur. Um macho de 8,6 metros foi morto pela polonesa Krystina Pawloski no rio Norman, no estado de Queensland, na Austrália, em 1957....
-
Bactéria "carnívora" Já Matou Dois Banhistas Na Flórida
Uma rara bactéria que vive na água do mar já matou duas pessoas e infectou outras sete na Flórida, Estados Unidos, de acordo com autoridades de saúde do país. As informações são da CBS News. A Bactéria pode invadir a corrente sanguínea e causar...
-
"matrix" Real?
Acredite se quiser: Físicos encontram evidências de que a nossa realidade pode ser uma mera simulação virtual. Fazemos nós parte do melhor videogame já criado? Não, você não leu errado. De acordo com estudiosos cientistas da Universidade de...
Medo