Caso Amityville
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Caso Amityville


Um dos casos mais perturbadores que a história registra é o ocorrido em Amityville, no Estados Unidos, onde uma família foi literalmente expulsa de sua casa por entidades de natureza desconhecida, e até o dia de hoje ninguém foi capaz de voltar a habitar esta casa. Os protagonistas do caso, que inclusive inspirou um filme, nunca quiseram falar do que realmente ocorreu nessa casa, até que há alguns anos deram uma entrevista a um programa de TV no EUA, onde revelaram só parte da aterrorizante experiência enquanto viviam na casa em Amityville.

Foto da casa de Amityville onde ocorriam estes fenômenos paranormais.

13 de novembro de 1974, Amityville, Long Island, Nova York. A polícia recebe uma ligação de um tal de Joey Yeswit sobre um assassinato na Avenida Ocean, 112. Ao chegar ao local, os policiais se depararam com uma cena horrível: toda a família, exceto o filho de 17 anos, Ronald DeFeo Jr., foi morta enquanto dormia. O filho mais velho da família assassinou a sangue frio seus pais e irmãos, com um rifle, deixando um total de seis pessoas mortas.

Depois de um longo interrogatório, o próprio Ronald confessou os assassinatos, e o jovem foi condenado a 25 anos de prisão.

Retirada dos corpos da família.

O que torna o caso aterrorizante é que Ronald não queria cometer os crimes, mas que apenas atribuiu a vozes em sua cabeça que o comandavam e o induziam a matar. Até hoje, Ronald alega que não matou ninguém por vontade própria e que amava sua família, mas os demônios que viviam na casa o obrigaram a fazê-lo. Verdade ou não, o caso é conhecido e comentado até hoje. Dezenas de paranormais já visitaram a casa e afirmam que lá existem presenças muito malígnas as quais podem destruir você se não tiver muita força mental e fé para impedí-los.

Ronald DeFeo, durante sua prisão em 1974.

As investigações continuavam e o fotografo da perícia tirava fotos da casa para análise de possíveis pistas. Ao revelar duas das fotos, ele ficou aterrorizado com o que viu: o fantasma de um menino o observava em ambas. Ao que parece, ele seria um dos filhos do casal DeFeo.
Compare e tire suas conclusões:


Esses são os irmãos assassinados que podem estar nas fotos acima:

Os irmãos John e Mark DeFeo, 9 e 12 anos.

No dia 18 de dezembro de 1975, mais de um ano após os assassinatos da família DeFeo, o jovem casal George e Kathy Lutz mudou-se para a casa no número 112 da Ocean Avenue com seus filhos Daniel, de 9 anos, Christopher, de 7 e Missy, de 5. Depois de 28 dias, a família Lutz abandonou a casa, alegando que ela era assombrada.

A primeira experiência anormal aconteceu quando o casal pediu ao padre e amigo da família, Frank Ralph Pecoraro para que benzesse a casa, enquanto eles realizavam a mudança. Ao andar pela casa, o padre teria ouvido uma grave voz masculina que dizia: "Saiam daqui!". Após a visita, o padre percebeu que seu carro começara a apresentar problemas. O capô levantou-se abruptamente, estilhaçando seu pára-brisa, a porta do passageiro foi aberta, os limpadores de vidro começaram a funcionar sem que ninguém os tivesse acionado e, por fim, seu carro ficou atolado.

Tempos depois, acontecimentos paranormais semelhantes começaram a acontecer na casa, como portas e janelas que abriam e fechavam abruptamente, vasos sanitários escurecidos, crucifixos que viravam de cabeça para baixo, enxames de moscas que surgiam sem motivo aparente, e o lodo esverdeado que vertia dos tetos e fechaduras das portas. Além disso, o Sr. Lutz encontrou um quarto secreto no porão, que não aparecia nas plantas da casa. Esse cômodo era pintado de vermelho e cheirava a sangue e ovos podres.

Lutz afirmou ter visto um rosto na parede, o qual mais tarde reconheceria como sendo o de Ronald "Butch" DeFeo. Enquanto moravam na casa, a Sra. Lutz declarou que sentia mãos invisíveis a agarrando e que, numa certa manhã, teria acordado coberta de vergões, como se tivesse sido queimada com ferro quente. O casal declarou ter notado mudanças drásticas na personalidade um do outro e na de seus filhos enquanto viviam na casa. Além disso, a família Lutz afirmou ter visto diversas aparições pela casa, incluindo a de uma pessoa que usava um capuz branco e estava ferida a bala, que assombrava a sala; e a de um porco gigante de olhos vermelhos ofuscantes que aparecia do lado de fora das janelas para espiar o que acontecia dentro da casa. A pequena Lutz costumava dizer a sua família que o porco era o seu amigo "Jodie".

Depois deste incidente, ninguém se atreveu a morar na casa até hoje.

Explorando o horror da história, o escritor Jay Anson (1921 - 1980) escreveu "O Horror de Amityville", suspense que viraria filme em 1979. A casa e sua história ainda seriam explorados em mais oito filmes, sendo o último (2005) um remake do primeiro.

Tenha bons sonhos, se puder...



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