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Assombrações no museu Julio de Castilhos em Porto Alegre
Saudações galera atormentada. Hoje volto a publicar no blog Noite Sinistra um texto falando de "Histórias e Lendas brasileiras". Na postagem abaixo falaremos das histórias de assombração do museu Julio de Castilhos de Porto Alegre.
O Museu Julio de Castilhos foi criado pelo decreto-lei no 589, de 30 de janeiro de 1903, pelo Presidente do Estado (naquela época não se usava a denominação governador, mas sim, interventor, presidente, etc), Antônio Augusto Borges de Medeiros. Inicialmente o museu foi denominado “Museu do Estado”. Em 1907, passou a chamar-se “Museu Julio de Castilhos”, em homenagem a esse ex-presidente do Rio Grande do Sul, falecido em 1903.
Esse museu foi o primeiro do Estado do Rio Grande do sul e a quinta mais antiga do Brasil, e, como era comum na época, seu acervo abrangia artefatos indígenas, peças históricas, obras de arte, coleções de zoologia, botânica e mineralogia. Ou seja, buscava-se reunir um “gabinete de curiosidades” que abarcasse diversas áreas do conhecimento. Inicialmente, o Museu teve por sede dois pavilhões no Parque da Redenção, que haviam sido construídos para a primeira Exposição Agropecuária e Industrial do Rio Grande do Sul, realizada em 1901.
Nesse período, houve o interesse do governo estadual em recolher através das intendências municipais peças que haviam sido expostas naquela Exposição e que fossem representativas daquelas comunidades. Assim, foram integradas ao acervo do Museu diversas peças doadas pelas autoridades municipais e a Coleção Barbedo, comprada em 1905.
Mantendo seu perfil eclético, foram transferidos do Arquivo Público para o Museu, em 1925, os documentos relativos à história política, administrativa, eclesiástica e militar da antiga Capitania de São Pedro.
O Museu Julio de Castilhos tem por sede dois prédios localizados no Centro de Porto Alegre, próximo ao Palácio Piratini e à Praça da Matriz, na Rua Duque de Caxias.
O prédio número 1231 foi construído em 1887 pelo Coronel Engenheiro Augusto Santos Roxo. Apresenta linguagem historicista com elementos neoclássicos, com fachada revestida em pedra grês lavrada. Em 1898, o prédio foi adquirido pela Comissão Executiva do Partido Republicano Rio-Grandense e doado ao Dr. Julio Prates de Castilhos que nele residiu junto com sua esposa, Henorina (algumas fontes afirmam que seu nome era Honorina), e seus seis filhos, até sua morte em 1903. Em 1905, a residência foi adquirida dos herdeiros pelo Governo estadual para nele instalar o Museu do Estado.
A fama de assombrado do local
Desde a década de 70, quando se intensificaram as visitas ao Museu, até a atualidade, depoimentos de populares e funcionários atestam a visão de fantasmas circulando pelo palacete número 1231. Um dos casos mais conhecidos refere-se a um vigilante noturno que, após fazer a guarda no Museu, pediu demissão, apavorado com a companhia indesejável que tivera na noite anterior.
O gabinete e o quarto Julio de Castilhos fazem parte do acervo exibido pelo museu. E foi justamente no seu quarto eu Julio de Castilhos acabou falecendo em 1903. Ele havia sido submetido a uma cirurgia em sua própria cama para a remoção de um tumor na traqueia, não sobrevivendo ao procedimento.
Sua esposa Henorina acabou morrendo em 1905. Inconformada com a morte do marido, ela se suicidou num dos aposentos da casa. Segundo o imaginário popular, o palacete seria assombrado até os dias de hoje pelo casal.
Fontes: MJC e Cidade Baixa Hostel
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