Arqueólogos afirmam ter encontrado vestígios de refúgio nazista na Argentina
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Arqueólogos afirmam ter encontrado vestígios de refúgio nazista na Argentina



O pessoal que acompanha documentários e artigos a respeito da segunda guerra mundial, certamente já devem ter se deparado com teorias da conspiração e lendas que afirmam que Hitler não se suicidou na Alemanha como conta a história oficial, mas que ele acabou fugindo para a Argentina, e que o corpo encontrado no seu bunker pertencia na verdade a um sósia.

Talvez essa teoria nunca seja comprovada, mas hoje em dia é sabido que os nazistas agiram em países da America Latina, uma prova disso são os muitos ex agentes de Hitler que vieram para o nosso continente para se esconder, como por exemplo: Josef Mengele, conhecido como "O anjo da Morte" (clique AQUI e AQUI para saber mais), que vagou por vários países Sul Americanos depois da segunda guerra mundial e acabou falecendo no Brasil em 1979, ou mesmo Klaus Barbie - O carniceiro de Lyon - (clique AQUI para saber mais) que após a segunda guerra mundial ocupou um cargo no governo boliviano. O texto que segue abaixo mostra mais um indício de que haviam grandes planos nazistas na América do Sul.

Recente descoberta na Argentina

A lenda de um esconderijo nazista na selva de Misiones, na Argentina, se arrasta há décadas mas, agora, pesquisadores parecem estar prestes a confirmar a tese, mas com uma importante ressalva.

O que se sabe é que a tal casa era composta por três grandes prédios construídos em meio ao que agora é o parque Teyú Cuaré, perto da fronteira com o Paraguai.

Acreditava-se que as grossas paredes de pedra, de até 3 m de espessura, fossem vestígio de uma antiga missão jesuíta que foi reformada e chegou a acomodar o secretário pessoal de Adolf Hitler, Martin Bormann, que desapareceu após o fim da Segunda Guerra.

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Agora, pesquisadores da Universidade de Buenos Aires (UBA) disseram acreditar que estas paredes foram construídas por ordem da Alemanha para servir como refúgio para a hierarquia nazista no caso de uma eventual derrota na Segunda Guerra Mundial.

Entretanto, segundo Daniel Schavelzon, diretor do Centro de Pesquisa de Arqueologia Urbana (CAU) da UBA, a "Casa de Bormann" nunca alojou o secretário pessoal de Hitler, como dizia a lenda, e sequer chegou a ser habitada.

"A construção é, provavelmente, da década de 1940, ou seja, não há nada que seja jesuíta. E nunca foi usada: não há evidências de vida cotidiana, de vida doméstica", disse Schavelzon.

Esconderijo não precisou ser usado já que seguidores de Hitler foram bem recebidos na Argentina, disse Daniel Schavelzon, da Universidade de Buenos Aires
"Mas acreditamos - para nós é uma hipótese, não uma afirmação definitiva - que este pode ter sido um retiro nazista que nunca foi usado", disse ele à BBC Mundo.

Pratos de porcelana feitos na Alemanha, frascos e garrafas da década de 1940 são algumas pistas.

"Encontramos um conjunto de moedas do Terceiro Reich - alemãs, nazistas - colocadas sob o cimento da construção. Ou seja, foram colocadas antes de que as paredes fossem feitas", disse Schavelzon.

Área de difícil acesso

Além disso, segundo o arqueólogo, as mesmas características do complexo, localizado numa área quase inacessível àquela época, também parecem confirmar que a sua finalidade era proteger e esconder.

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"Não eram duas casas, como se pensava, mas três prédios bastante complexos: um deles é uma casa para poucas pessoas, outro é um depósito muito grande e complexo, e o terceiro, que está numa espécie de colina, é uma estrutura defensiva que não é para viver, mas para controlar todo o território".


"Há também alguns papéis, sobre os quais estamos trabalhando, que indicam que, já em 1941, o serviço secreto alemão já estaria preparando abrigos em locais secretos e inacessíveis", disse.

Em meados dos anos 1940, a floresta certamente se encaixava nessas características.

Objetos encontrados incluem moedas do Terceiro Reich, que sugerem uma ligação clara com a Alemanha da década de 1940
Depois da derrota da Alemanha nazista, vários membros importantes do gabinete de Hitler se esconderam na Argentina.

Eles, no entanto, não precisariam se esconder nesta área remota da selva, a poucos minutos da fronteira com o Paraguai, já que eram bem recebidos pelo governo de Juan Domingo Perón.

Adolf Eichmann, por exemplo, oficial que supervisionou o Holocausto, viveu discretamente num subúrbio de Buenos Aires durante anos até ser capturado por agentes de Israel.

Sem ajuda

"Eles foram bem recebidos. Por isso, não teria sido necessário utilizar o esconderijo. É a única explicação que tenho", disse Schavelzon.

Ele reconhece que, para provar sua hipótese, precisará trabalhar bastante - e que a certeza absoluta é uma possibilidade distante.

"Agora temos de estudar objetos, devemos analisar mais de 2 mil peças, uma a uma", disse ele.

"E, idealmente, precisaríamos de duas ou três temporadas de escavações e mais pesquisa documentais - e não tenho ideia de quando voltaremos (a Misiones), porque não temos nenhum centavo de subsídio ou qualquer coisa para fazer este trabalho".

O livro “El Exilio de Hitler”, do jornalista argentino Abel Basti, de 54 anos, sustenta que o líder nazista e sua mulher, Eva Braun, não se mataram. “Fugiram” para Barcelona, onde passaram alguns dias, e depois foram para a Argentina"
"A verdade, porém, é que não me importo se levar uma ou duas gerações para se chegar a uma conclusão", disse ele.


FBI libera documento com evidências sobre fuga de Hitler para Argentina

Recentemente, a teoria de que Hitler teria fugido foi reforçada com a livro de um ex-agente secreto da KGB, a agência de inteligência soviética. De acordo com o portal World News Report, o russo Dimitri Boryslev descreve como Hitler escapou em um submarino, junto com um grupo de oficiais nazistas do alto escalão, que foram deixados em vários pontos do continente sul-americano.

Esta seria a foto oficial de Hitler, após ser morto com tiro na testa disparada por um oficial de sua guarda pessoal a seu pedido.
A versão pode estar relacionada à aparição recente de arquivos secretos liberados pelo FBI (baixe aqui os arquivos do FBI e confira você mesmo), que indicam uma possível fuga de Hitler para a Argentina, Paraguai ou Brasil. Segundo o autor, o fato de que o cadáver do ditador nunca foi encontrado é sabido há décadas na Rússia, ainda que não de forma massiva. O próprio Stalin estava convencido de que Hitler havia escapado. Ele suspeitava de um pacto entre o tirano alemão e as potências ocidentais, que teriam poupado sua vida em troca de conhecimentos de tecnologia bélica.

Veja abaixo a primeira página do documento e clique aqui para baixar o documento original digitalizado.


No começo deste ano, o livro Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte, da autora brasileira Simoni Renée Guerreiro Dias, causou controvérsias ao afirmar que Hitler teria morrido com, aproximadamente, 95 anos na pequena cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 42 quilômetros de Cuiabá. A pesquisadora espera realizar um exame de DNA em Israel com um suposto descendente do nazista. Ela suspeita que Adolf Leipzig, um senhor que era conhecido em Nossa Senhora do Livramento como “Alemão Velho”, poderia ser Hitler. O líder nazista, inclusive, teria um relacionamento com uma mulher negra na cidade para não levantar suspeitas, de acordo com a autora. Apesar de o rigor científico da pesquisa de Simoni ter sido contestado por alguns estudiosos, não há de se negar que novas teorias surgirão diante do fato de que nunca foram fornecidas provas evidentes que pudessem esclarecer qual foi, afinal, o destino dos restos mortais de Hitler.

Esta seria a foto de Hitler, já idoso, quando teria fugido para a Argentina
Fonte: BBC Brasil e Jornal de Hoje

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