Você Deve Merecer o que Pedir a Deus - Final
Medo

Você Deve Merecer o que Pedir a Deus - Final


Bem, antes de mais nada... Espero que gostem e boa leitura!! 


Olho para o corredor após a porta. Espanto-me, pois a minha frente estava uma criatura semelhante a que minha sombra teria acabado de matar, mas esse a minha frente era diferente, era do meu tamanho, tinha um físico de um fisiculturista, mas era pálido e usava uma mascara idêntica a que eu estava segurando se assemelhando ainda mais com a criatura abatida aos meus pés e possuía uma grande espada semelhante ao meu facão, mas com quatro vezes o tamanho do meu facão. Não conseguia me imaginar segurando tal arma, nela não havia sequer uma gota de sangue ou manchas, estava em perfeito estado e ao invés de rugir como a anterior o ser a minha frente simplesmente fechou seus olhos. Parecia estar me subestimando, posso jurar ter escutado uma pequena e baixa risada. Estava com muito medo, à criatura barrava minha passagem, mas para minha surpresa a mesma ficou de lado a porta e encostado a parede se manteve de olhos fechados.


Uma atitude que eu nunca iria imaginar que alguma criatura daquele local iria tomar. Quem sabe esse ser seria algo que não quisesse me matar. Pego a cabeça de Luiz que eu havia deixado no começo do corredor. Aproximo-me a porta no fim do corredor sem nenhum problema. Eu já estava quase passando a porta, foi quando eu escutei a voz da sombra- Use a mascara! Rápido!- Assustado usei a mascara. Então eu vejo passando por dentro de mim a montante, mas eu não me machuquei era como se por um momento eu tivesse virado a sombra. Repentinamente apareço correndo no corredor sem ha mascara. Eu estava confuso, mas não havia tempo para ficar pensando no que aconteceu. A criatura quebra a entrada do corredor com sua lamina gigante e começa a me perseguir. Eu corria, e corria, mas o final ainda se mantinha distante. Parecia que eu estava andando como uma tartaruga. Já estava ofegante, completamente cansado e quase sem forças para me manter correndo. Estava começando a pensar que aquele seria meu fim. Já estava cansado de em todo momento pensar a mesma coisa e nunca acabar. Tudo apenas parecia ficar maior e nunca ter fim, mas nesse momento sentia ser o meu verdadeiro fim. Mais que tudo, aquela era a ultima coisa que eu iria fazer naquele local. Naquele lugar maldito isso seria a minha ultima tarefa, se eu morresse seria o fim, mas se eu chegasse ao final seria o fim desse lugar. 

Mas o que eu faria? Já estava no meu limite, aquele ser já estava logo atrás de mim preparando sua ultima investida. Ate então já estava sem esperanças. Um segundo parecia uma eternidade. Então eu parei, não poderia fazer mais nada, já havia aceitado a minha morte. – Mas que chato! Cheguei ate aqui para morrer! Isso é... O meu game over!- Pensei rapidamente, mas ao longe vejo Mustafar... Lá estava ele me chamando com um movimento leve de suas mãos. Parecia estar chamando um cachorro desconfiado. Sorrio e percebo que não posso ficar ali parado e deixar-me ser morto por uma criatura que nem ao menos eu sabia o que era. Chuto a parede que estava nas minhas costas me impulsionando para o outro lado do corredor, e assim, me esquivando da investida daquela criatura pálida. Meu corpo se enche de energia, nada mais em mim estava doendo, fiquei surpreso, mas não tinha tempo para ficar impressionado. Comecei a correr e impressionantemente o corredor parecia estar menor. Passando pela porta vejo todos no final, no mesmo lugar que eu os deixei, todos estavam bem. Mas a criatura ainda me perseguia. Eu achava que ela iria sumir como aconteceu com as criaturas de antes, mas ela continuou. E agora? O que mais eu poderia fazer? Se eu continuasse correndo iria levar esse ser onde todos estavam e provavelmente nós todos morreríamos. Segurei o facão que estava na minha mão direita com bastante força e rapidamente me virei acertando assim a garganta da criatura, mas a lamina gigante da criatura passou pelo meu braço esquerdo. Uma dor imensa me possuía. Nunca imaginei me machucar de tal forma, cai no chão em lagrimas e a criatura caia ao meu lado. Um grito ensurdecedor emanava de minha boca. Não conseguia suportar dor tão imensa. Ate estava surpreso de não ter me machucado ate ali. Alguns dos que estavam no final do corredor correram em minha direção. Ajudando-me a chegar onde o resto estava. Algumas garotas choram vendo o meu estado lamentável. Eu estava completamente coberto por sangue e sem um braço... Não é de se surpreender esse tipo de reação das garotas. Pedi que me trouxessem a cabeça de Luis. Então pegando a cabeça de Luis coloco-a no encaixe.

No momento que coloco a cabeça no lugar especifico, ela é sugada e a parede começa a rachar e depois começa a cair pedaço por pedaço. Depois de tudo no chão um grande esqueleto de metal é visto e com olhos vermelhos começa a falar- Agora a ultima... Para os outros viverem alguém terá que dar a sua vida de livre e espontânea vontade... Abandonar esse mundo para viver em outro, se assim preferir imaginar. Então quem será?- termina de falar encarando todos do alto. Eu já estava praticamente morto, mas eu queria sair dali com vida. Eu queria saber de tudo, mas se eu morrer como eu iria conseguir alcançar meus desejos? A resposta era simples... Não poderia! Gargalhei ao perceber que todos estavam relutantes. Ninguém iria dar sua vida pela as outras. Lembrei-me daquele quarto do qual eu encontrei com Deus e o Diabo... Se eu não desce a minha todos iriam morrer! Falei que eu daria a minha, mas só se tivesse a certeza que mais ninguém iria morrer, o esqueleto confirma e assim foi. Enfiando suas mãos entre minhas costelas ele fala- Eu realmente te achei!- Minha visão começa a apagar. Meus últimos pensamentos foram sobre coisas casuais, sobre como eu deveria ter feito as coisas melhores... Arrependendo-me das minhas brigas. Ate que tudo apaga.

Vejo-me caindo em meio a escuridão. Tão triste era aquele lugar, sozinho, sem nada e nem ninguém. Então vejo Mustafar estendendo sua mão para mim... Ao pega-la Mustafá me levando para uma luz no topo daquele lugar começa a falar- Por onde devo começar? Há já sei! Tudo começou quando Deus resolveu criar o mundo. A maior e mais bela criação dele, aos seus e aos olhos de todos os anjos e em uma tática louca, digna de um artista, Deus se matou para não criar algo ainda mais belo, e criou a alma. O espírito que todo ser no mundo o tem. Bem, mas antes disso ele criou um cargo temporário para um de seus filhos, esse seria o Deus temporário dos mortais. Um Deus que poderia fazer tudo, mas que seu único defeito foi o motivo de Deus dar-lhe uma ultima missão, e esse defeito era que ele não era unipresente... E a missão era de encontrar entre os humanos um ser digno de se tornar um segundo deus supremo. Um ser que somente o deus temporário poderia reconhecer... E esse deus era eu... Pode me chamar de Mustafar, Luis, ou ate mesmo de esqueleto metálico dos olhos vermelhos se assim o quiser... Agora você é Deus e quando sair desse lugar terá o que tanto deseja... Saberá de tudo, será uni existente, será o segundo deus supremo!

Depois acordei em cima da escola em que eu estava e agora estou vendo vários carros de policia e ambulâncias no local... Bem, todos os estudantes estão bem e agora eu sou um deus... Ai ai, terei muito trabalho a partir de agora.
"Ola segundo Deus!- Fala minha sombra se levantando do chão. É nostálgico.
Então falo - "Se eu sou o segundo Deus você deve ser o segundo Diabo certo?"
Responde minha pergunta de mãos para o alto - "Sim! E agora que somos seres divinos, que tal comemorarmos fazendo um meteoro cair nesse planeta e recriarmos o mundo com uma nova espécie?"
Respondo com uma risada - "Mas é claro que não! Que tal criarmos a paz mundial?"
E respondendo a minha pergunta - "Mas é claro que não! Isso seria chato... Não teríamos nada para fazer!"
Respondo com um sorriso em meu rosto – "Bem que tal fazermos uma aposta? Uma queda de braço? Se eu ganhar faremos a paz mundial e se você ganhar recriamos o mundo... Tudo bem assim?"
Respondendo maleficamente - Mas é claro!...

Escrito por: Luan

Fim...



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