Quase snuff: A série "Ginea Pig"
Medo

Quase snuff: A série "Ginea Pig"


Primeiro cartaz norte americano do filme incitava mais ainda as dúvidas e polemicas sobre sua veracidade como um snuff film pois essa duvida "real ou não?" seria a maior publicidade, o cartaz (um pouco ofensivo) diz : "O filme do qual eles disseram que nunca poderia ser mostrado... O filme que só poderia ser feito na américa no sul... Onde a vida é barata!"


ATENÇÃO! MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: Este filme não é recomendado para gestantes, idosos, portadores de doenças cardíacas, epilepsia ou psicopatias em geral. Recomenda-se acompanhamento de responsável para usuários de álcool, cocaína, porn stars e outras drogas que podem ser encontradas em suntuosos quartos de hotéis de Hollywood.

O que tornou a série Guinea Pig famosa foi utilizar de violência pesada, realista, brutal e mais todos os adjetivos da pior espécie que você possa imaginar.

Ginia Pig - The Devil's Experiment, é um filme japonês do inicio dos anos 80 (1985), primeiro da série "Ginea Pig"(cobaia) que conta com 8 filmes igualmente perturbadores,  o filme tenta e consegue com efeito mimificar  aquilo o que seria um snuff film, pra quem não sabe o que é isso temos um post aqui, que até fala um pouco dessa série de filmes tão bizarros mas tãão bizarros, que quando o primeiro foi lançado criou choque e horror naqueles que o assistiram, isso porque foi propositalmente "mal feito" para chocar mesmo, parecer real, parecia tão real que em certo ponto a policia norte americana passou a exigir que a atriz que aparece sendo morta em um dos filmes da série se revelasse se não os produtores seriam acusados de assassinato, a garota apareceu e desse modo os rumores sobre os filmes serem reais foram desaparecendo. O filme passou anos proibido antes de ser relançado.


Capa e contra capa do primeiro filme da série de 7, já relançado
  


A série Guinea Pig (cobaia, em inglês) ostenta, provavelmente, o primeiro posto entre os filmes de maior notoriedade no universo underground do horror extremo. Não sei se essa notoriedade é boa ou ruim, confesso estou curiosa para ver um dos filmes, e vou fazê-lo assim que terminar aqui, deixando um link para os mais corajosos me acompanharem haha.


No ano de 1985 foi lançado no mercado de vídeo VHS uma série chamada “Za ginipiggu” (Guinea Pig), onde mostravam atrocidades e barbaridades em cenas tão reais que muitos pensavam ser um típico snuff (os filmes onde pessoas eram mortas de verdade em frente às câmeras). Durante anos, cópias raras e vagabundas circularam pelo mercado – sempre com péssima imagem – e ajudaram a transformar a série, registrada no formato vídeo e não película, em alvo de obsessão por parte dos aficcionados em cinema extremo e de vanguarda. Um exemplo é que o ator Charlie Sheen (sim, de Two and a Half Man) assistiu ao episódio Flowers of Flesh and Blood (o segundo da série, supostamente o "melhor filme da série") e imediatamente denunciou o filme ao MPAA (a infame entidade que controla a censura aos filmes americanos), que por sua vez passou o filme para o FBI, que contatou autoridades japonesas, que informaram que já estavam investigando o filme. Resumo da ópera: os diretores ficaram presos até que mostraram o making of da série, que explicava os pormenores dos efeitos especiais.

Cena do segundo filme, o denunciado, realmente parece bem real


Em 1986 o produtor da série, Satora Ogura, foi forçado a fazer uma versão em DVD com créditos e making of para mostrar a falsidade das acusações ao lançar “Meikingu obu Za ginipiggu” (Making of Guinea Pig), onde Nobuaki Koga, o responsável pela maquiagem de efeitos especiais do filme, revela como são feitas as maquiagens e os demais truques da série, quebrando assim um mito que até hoje engana os desavisados. “Za ginipiggu” não é um snuff, mas incômoda tanto quanto fosse. O escândalo serviu para que o Ocidente conhecesse Hideshi Hino, cérebro por trás da série e diretor de dois dos seus 11 capítulos: Guinea Pig: Flower of Flesh and Blood, em 1985, e Guinea Pig: Mermaid in a Manhole em 1988.
Capa do "making of" que prova que o filme é só um filme
 A série é formada por oito episódios, começando com “Za ginipiggu: Akuma no jikken” (Guinea Pig: Devil's Experiment) (1985). O filme pode ser considerado um curta-metragem com seus apenas 43 minutos, lançado direto para o mercado de vídeo, pois foi feito como um exercício de jovens estudantes de efeitos especiais de maquiagem. Num certo sentido, a série pode ser considerada quase pornográfica. O enredo normalmente é mínimo e funciona, a um primeiro exame, apenas como pálida justificativa para uma série de cenas super radicais de extrema violência e sadismo, com cenas de torturas, desmembramentos e eviscerações. Na história três homens seqüestram uma mulher jovem com o único intuito de torturá-la de muitas maneiras, e é isso que vemos durante todo o filme, uma tortura atrás da outra até a mulher morrer. Com o sucesso alternativo do filme, vieram as continuações.

Tsutomu Miyazaki



 O fato mais bizarro é que a polícia japonesa encontrou uma fita com vídeos dos episódios de Guinea Pig na casa do serial killer japonês Tsutomu Miyazaki, que matou, estuprou e devorou o corpo de quatro meninas de 4 a 7 anos, e que ficou conhecido como “O Otaku Assassino”, na nação oriental.







Filmes da Série

Cena de Guinea Pig 2: Flowers of Flesh and Blood
“Za ginipiggu 2: Chiniku no Hana” (Guinea Pig 2: Flowers of Flesh and Blood), também de 1985, é o mais famoso da série. Este foi o filme que o ator Charlie Sheen assistiu e denunciou. Novamente não existe um roteiro, apenas um exercício de maquiagem. Um samurai seqüestra uma moça e a leva para sua casa. Lá ele a seda e começa a desmembrá-la ainda viva, assistindo a tudo que o doido maníaco está fazendo. Este, além de ser o mais famoso da série, ainda tem como diretor Hideshi Hino, autor do sangrento mangá “Panorama of Hell”.





Capa do filme
A segunda seqüência se chamou “Za ginipiggu 3: Senritsu! Shinanai otoko” (Guinea Pig 3: He Never Dies), e foi dirigida por Masayuki Hisamoto. Porém, essa continuação só foi lançada em 1992, fazendo com que a ordem cronológica da série ficasse bagunçada, tanto que no título em inglês dos filmes não aparece o número indicando qual é a continuação. Esse é o primeiro da série com um roteiro, bobinho, mas já era alguma coisa. Um rapaz leva um fora da namorada, que o troca por um amigo. Desesperado e deprimido, tenta se suicidar, apenas para descobrir que ele não morre. Tenta as mais brutais e nojentas formas de se suicidar, mas está sempre de pé. Então, ao invés de pular em frente de um rolo compressor, vai assombrar o cara que roubou sua namorada.





Em 1986 Satora Ogura lançou “Meikingu obu Za ginipiggu” (Making of Guinea Pig), mostrando como foram feitas as maquiagens dos três filmes, mesmo assim muita gente ainda pensava que era tudo real, o que acabou se tornando óbvio pelo conteúdo imaginativo e totalmente irreal das próximas continuações.

Guinea Pig 4: Mermaid in the Manhole


“Za ginipiggu 4: Manhoru no Naka no Ningyo” (Guinea Pig 4: Mermaid in the Manhole) de 1988, também de Hideshi Hino, conta a história de um artista largado pela mulher que vive sozinho e amargurado em sua casa no suburbio do Japão. O artista em questão procura nos esgotos coisas velhas que servirão de modelo para suas obras. Ele encontra uma sereia doente em um esgoto, e a leva para casa. Deixa a coitada “confortável” em uma banheira. Com o passar do tempo a doença começa a avançar como um câncer e aparecem feridas pútridas e nojentas pelo corpo da coitada e ele vai pintando cada etapa da doença assim que avança. No mínimo, surreal.






Guinea Pig 5: Android of Notre Dame






“Za ginipiggu 5: Notorudamu no Andoroido” (Guinea Pig 5: Android of Notre Dame) , também de 1988, só que agora dirigido por Kazuhito Kuramoto, conta a história de um cientista anão tentando impedir sua irmã de morrer. Ele não pensa duas vezes em matar pessoas para os experimentos na tentativa de salvá-la.












Guinea Pig 6: Devil Woman Doctor






“Za ginipiggu 6: Peter no Akuma no Joi-San” (Guinea Pig 6: Devil Woman Doctor) de 1990. O filme não passa de um monte de situações bizarras tendo um travesti como protagonista. Na história uma médica que atende pacientes com doenças bizarras e os cura de formas ainda mais bizarras. A "doutora" em questão é um travesti, interpretada pelo famoso transsexual japonês da vida real Shinnosuke Ikehata, também conhecido como "Peter". Este filme tentou tornar a série uma comédia de humor negro que abusava de extrema violência.






Guinea Pig: Lucky Sky Diamond   

“Shiroi kabe no kekkon” (Guinea Pig: Lucky Sky Diamond) de 1989. Este estranho filme não faz parte da série, foi considerado como parte do “Guinea Pig” apenas em solo americano. Conta as experiências nauseantes de uma mulher com drogas em um hospital. Foi dirigido por Izô Hashimoto.

Se você tem estômago fraco ou algum tipo de aversão a sangue, não assista de maneira alguma a esse filme! Se não tiver, também não recomendo (repense a ideia – algumas vezes). Só recomendo realmente àqueles fãs completamente doentes. “Guinea Pig” é quase o ápice do trash-slasher-gore. Sim, existe coisa pior! Mas acredito que qualquer filme que venha a integrar nossa semana do nojento e do grotesco, mais pareça uma produção infanto-juvenil da Disney perto do pervertido “Guinea Pig”. Boa sorte aos meus colegas diante deste singelo desafio. Bom, eu avisei.

Com esse aviso acima deixo para vocês um link para baixar o filme, Guinea Pig 2: Flowers of Flesh and Blood, que dizem ser o melhor e também é o mesmo filme que o ator Charlie Sheen denunciou, se você acha que tem estomago o suficiente baixe o filme clicando aqui. Aos que gostarem bom filme, bons pesadelos, e aos que vão se aventurar, cuidado existem cenas que podem traumatizar sua cabecinha para sempre, espero que gostem. Segue abaixo o trailer para vocês terem uma pequena noção da dimensão da depravação tão chocante desse bizarro filme.




Fontes; Universal - B
MobGround
Adoro Filmes de Terror



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