Difícil de Enterrar
Medo

Difícil de Enterrar



Minha avó sempre me conta que, por volta de 1912, uma prima dela estava grávida de gêmeos. Tudo correu bem no parto mas, durante os anos que se passaram, algumas coisas foram notadas pela família: uma das crianças era um santinho e o outro um capeta, mas todos pensaram que era coisa do crescimento.
A prima de minha avó, então, abriu uma mercearia que, com o tempo, foi se transformando em uma excelente fonte de renda. Ela comprou terrenos, casas e tinha tudo do bom e do melhor.

Então, 25 anos se passaram e, em 1937, um dos filhos pediu à mãe (prima de minha avó) dinheiro para viver sua própria vida. A mãe relutou, mas resolveu dar a parte da herança que cabia a esse filho e o mesmo foi viver a vida pelo mundo.

Cerca de 02 anos depois, ele retorna com uma cara de transtornado, pedindo mais dinheiro. A mãe diz a ele que não vai lhe dar nada e ele, revoltado, diz à mãe que, se ela não lhe der o que ele pede, irá matá-la.
Ela dá resposta negativa. Ele, então, saca uma arma de sua cintura para atirar na mãe mas, no momento em que ele puxa a arma, ela dispara e o tiro pega naquela veia da coxa que, se for cortada, já era.
Ele morre ali mesmo, na frente da mãe.

Os preparativos para o enterro são feitos e, naquela época, ainda se tirava medida dos corpos para fazer o caixão. Tiraram a medida e, quando foram colocar o corpo no caixão, não dava mais, o corpo tinha inchado. Tiraram a segunda medida e de novo o fato se repetiu, o corpo inchara mais um pouco e não entrava no caixão. Este fato se repetiu por umas 04 vezes, até que o Padre local ficou sabendo da história e foi fazer uma averiguação.

Após muitas rezas e estudos sobre o fato, descobriu-se que o corpo só poderia ser enterrado se o morto obtivesse o perdão da mãe. O Padre conversou com a mãe e ela, após relutar muito, resolveu dar o perdão.
E foi aí que aconteceu o mais estranho: o corpo foi enterrado no primeiro caixão feito para o enterro, pasmem.

O fato aconteceu há mais de 60 anos, mas há quem diga no Uberaba (bairro de Curitiba) que até hoje, no local onde funcionava a funerária onde foram feitos os caixões, há uma fábrica onde se podem ouvir berros durante a madrugada com as seguintes palavras:

"Mãe, eu quero mais dinheiro. Ou a senhora me dá mais dinheiro, ou então eu te mato!"

Aguardo seus comentários, pessoal. Um grande abraço a todos.

Walacionil Wosch



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