Armin Meiwes, o canibal de Rotemburg
Medo

Armin Meiwes, o canibal de Rotemburg



O homem, ou monstro, que é tema da postagem de hoje, encabeça muitas das bizarras listas de assassinos frios e cruéis. Armin Meies, ou o canibal de Rotemburg como preferirem, é tema de muitos textos espalhados pela internet, e muitos de vocês com toda certeza já devem ter lido algo a respeito dele. O blog Noite Sinistra já mencionou ele em várias postagens que falavam, principalmente, de Canibalismo e Deep Web, mas até hoje nunca tínhamos publicado um texto cuja estrela principal fosse o nosso vorás amigo da terra do chopp e do chucrute. Venham comigo conhecer um pouco melhor esse homem e o motivo que o levou a se tornar uma espécie de celebridade macabra...

Armin Meiwes, nascido em 01 de Dezembro de 1961, é um alemão que alcançou notoriedade internacional por matar e comer uma vítima voluntária que ele havia encontrado através da Internet (na página "The Cannibal Cafe" da Deep Web), ele tornou-se conhecido como "O canibal de Rotemburg", ou também como "Der Metzgermeister" (O Açougueiro Mestre). Na época Meiwes trabalhava como técnico de manutenção de computadores.

Infância

O pai de Meiwes saiu de casa quando ele tinha 6 anos, levando seus irmãos. Meiwes acabou sendo criado   pela mãe, sem a figura paterna. A mãe de Meiwes por sua vez, explorava e maltratava o jovem. Na escola,  o garoto tímido era motivo de gozação dos colegas e humilhado. Em casa, uma de suas "diversões" favoritas era dissecar bonecas e depois queima-las, já fantasiando com canibalismo.

Nos muitos textos publicados no Noite Sinistra, que falam de assassinos em série e crimes macabros, podemos perceber um ponto em comum em vários casos de assassinos e serial killers; essas pessoas sofreram abusos quando crianças. Isso não significa que essas pessoas acabaram se "perdendo" por causa dos abusos, mas com toda certeza esses traumas tiveram a sua contribuição, seja no comportamento violento, introvertido ou mesmo no desenvolvimento de taras e práticas bizarras e cruéis que acabaram, muitas vezes, fazendo parte do ato de matar, dando ao crime um ar ainda mais macabro. Ao que tudo indica Armin Meiwes é mais uma dessas pessoas.

Antropófago

Já adulto, a mãe continua a ser presença perturbadora em sua vida. Após a morte dela, Armin Meiwes coloca suas fantasias em prática. Com o nick de “antropófago”, ele procura alguém, na internet, que aceite ser assassinado e comido. Manteve contato com cerca de 400 homens interessados em canibalismo. Após 2 anos, em 2001 um homem responde: “Espero que me ache saboroso”. Nesta época, segundo seus vizinhos, Meiwes era um homem tranquilo, que brincava com as crianças.

Assassinato e Canibalismo

Bernd Jürgen Armando Brandes, que era engenheiro em Berlin, foi o homem que se candidatou ao sacrifício, que ocorreria na casa de Armin Meiwes. Meiwes primeiramente cortou o pênis de Bernd e comeram o órgão juntos, frito com pimenta e alho. Brandes havia insistido para que Meiwes arrancasse seu pênis com dentadas, mas isso não foi possível. Brandes aparentemente tentou comer alguns de seus próprios pênis ainda cru, mas não conseguiu. Meiwes então fritou o pênis em uma panela com sal, pimenta, vinho e alho. Eles não gostaram do pênis, pois acharam a carne dura e parecida com uma borracha.

Bernd Jürgen Armando Brandes
Depois do "aperitivo", Meiwes deu remédios a Bernd para que dormisse. Então deu-lhe um beijo…e algumas facadas no pescoço. Então dependurou o corpo em um gancho de açougue, drenou o sangue do morto e o dissecou.

Conseguiu congelar 20 quilos de carne, o que lhe permitiu fazer refeições regadas a vinho por alguns meses.


Diria depois que a carne humana tem gosto “semelhante ao da carne de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom”. E que, no dia do crime, Bernd queria ser esquartejado logo, o que lhe contrariou, pois queria conhecê-lo melhor.


O ato de comer os restos mortais deu sentido à morte, já que o corpo não foi jogado fora.”, disse o alemão em seu julgamento. “Eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes, couve de Bruxelas e molho de pimentão verde.

Prisão e Julgamento

Procurando nova vítima, Meiwes volta à internet, mas um estudante de Innsbruck liga para a polícia, depois de ver, na internet, o anúncio de Meiwes e detalhes sobre o assassinato cometido por ele. A polícia chega até Meiwes, e na sua casa os agentes acham restos da vítima e um vídeo do assassinato. As imagens eram tão fortes que os policiais precisaram de acompanhamento psicológico.

Armin Meiwes ficou conhecido como “O Açougueiro Mestre” ou como “O Canibal de Rotemburgo”. Tinha quase 40 anos na data do crime, e, a vítima, 42.

No seu julgamento, o canibal disse: “Se eu tivesse ido a um psiquiatra há alguns anos, provavelmente não teria feito o que fiz.”. Meiwes foi acusado de homicídio por razões sexuais, já que canibalismo não era um item presente no Código Penal alemão (no brasileiro, existe o crime de “vilipêndio a cadáver”, artigo 212, ato sujeito a detenção de 1 a 3 anos).


No dia 10 de Maio de 2006, Meiwes foi condenado à prisão perpétua (primeiramente, no ano de 2004, ele havia sido condenado a 8 anos de prisão, mas a promotoria recorreu) – mas pode tentar a condicional após 15 anos de cadeia. O caso gerou uma grande polêmica jurídica na Alemanha, com muitas pessoas defendendo Meiwes das acusações mais graves – afinal, Bernd foi morto porque quis.

No segundo julgamento, Armin Meiwes disse ao juiz que sua fome de carne humana já estava saciada e que estava arrependido de seus atos. Não convenceu o júri.

O canibal falou ainda que sempre sonhou em ter um irmão mais novo, “alguém para fazer parte de mim” – e que o canibalismo era um modo de satisfazer este desejo. Bernd, por sinal, lhe mentira ser mais novo que ele.

Declarações do Açogueiro

Em uma entrevista à televisão, Meiwes afirmou: “Quem não consegue entrar nesta história acha monstruoso o que fiz. Mas eu sou um ser humano normal.” Mas, contraditoriamente, afirmou: “Eu quero ir para a terapia, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento.”.

A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne.

Quando era criança, Armin Meiwes gostava que a mãe lesse para ele a história de Joãozinho e Maria. “A parte em que João está para ser comido era interessante. Você não imagina quantos ‘Joãos’ estão circulando aí pela internet…


Fontes: Isso é Bizarro, Wikipédia e Murderpédia.

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